Fiz uma entrevista com o Nada Surf para a nova edição (#170/39) da revista CemporcentoSKATE, especial música. Quem respondeu foi o guitarrista e vocalista Matthew Caws, e o bate-papo abordou a entrada do Doug Gillard (ex-GBV) na banda, o novo álbum (The Stars Are Indifferent To Astronomy), os shows no Brasil e até skate! A revista estará nas bancas muito em breve, mas separei um trecho inédito para o Zinismo. Confira!
Viegas: Você já trabalhou numa loja de discos, já foi jornalista musical e também teve um selo independente. Isso pra não falar de todos esses anos com a banda. Você tem vontade de trabalhar em outras áreas musicais no futuro?
Matthew: Na minha juventude, os meus três empregos dos sonhos eram: ter uma banda, ser o relações artísticas de uma gravadora e ser um produtor musical. O primeiro desses sonhos virou realidade, o segundo é algo que exige muito tempo e foco, e o terceiro (sonho) é algo que já fiz, mas muito pouco, apenas produzindo algumas bandas de amigos anos atrás. Se minha agenda permitir, eu realmente quero encontrar mais coisas para produzir e talvez me desenvolver como produtor. Eu sempre admirei os produtores com os quais trabalhamos: Bryce Goggin (Pavement, Chavez), Ric Ocasek (Bad Brains, Romeo Void, Weezer), Fred Maher (Matthew Sweet, Lloyd Cole, Luna), Chris Walla (Death Cab for Cutie, Thermals, Telekinesis), John Goodmanson (Sleater-Kinney, Wu-Tang Clan, Harvey Danger), Chris Shaw (Public Enemy, Super Furry Animals, Bob Dylan). Quão sortudas são essas pessoas? O objetivo de me tornar um produtor “de verdade” parece inatingível, porque todos esses que citei possuem uma variedade tão inacreditável de habilidades e capacidade de tomada de decisões, para não falar da paciência infinita e da calma sob pressão.
[foto: José del Rio Mons]
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