segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O ATLETA MAIS METAL DO MUNDO?


O skatista profissional Mike Vallely foi indicado para um prêmio curioso: Most Metal Athlete, na premiação anual da revista Revolver. Além de lenda viva do skate, Vallely também costuma atacar (às vezes no sentido literal) em muitas outras áreas: vocalista de banda de stoner rock (Revolution Mother), apresentador de TV, jogador de hóquei no gelo, ator, etc. Temperamental, o cara ainda possui um número razoável de brigas no currículo, muitas delas bem documentadas e postadas no Youtube.

Atleta mais metal do mundo? Meu voto, com certeza, é do Vallely! Vote aqui também.

O vídeo logo abaixo resume bem os motivos dessa indicação:



E pra não perder a chance de puxar a sardinha pro meu lado, a foto abaixo mostra Vallely indicando sua banda brasileira predileta:


Treta forte, truta!

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UM MORTO MUITO LOUCO

Um clássico, para alegrar a segunda-feira.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

ASSISTA: FANZINEIROS DO SÉCULO PASSADO



Já haviamos dado a fita aqui há algum tempo. O fanzineiro Márcio Sno estava entrando em contatos com alguns colegas dos anos 90 e agilizando a produção de um documentário sobre os fanzines na época.

A idéia inicial era que fossem captados depoimentos em várias partes do Brasil (e por diversas pessoas) sobre a cena zineira. Estes depoimentos seriam posteriormente editados e transformados no documentário "Fanzineiros do século passado". Nem tudo porém ocorreu como previsto inicialmente e Márcio se viu (passada a empolgação inicial) praticamente sozinho para tocar a produção. Como Sno é brasileiro (e corinthiano) e não desiste nunca, reacendeu seu velho espirito fanzineiro do-it-yourself, emprestou uma câmera, convocou seu filho e começou a colher os depoimentos para o documentário, sem verbas ou apoios de qualquer tipo.

Imbuído de seu novo lema "Se ninguém faz, façamos", o fanzineiro incansável colheu entre abril e novembro de 2010 21 depoimentos (somado ao depoimento do fanzineiro carioca Pedro de Luna - feito por sua esposa Patrícia Amitrano).

Outra idéia inicial era lançar o documentário em um vídeo único abordando vários assuntos sobre o universo dos fanzines, mas a partir do convite para apresentar uma prévia do doc no lançamento do Primeiro Anuário de Fanzines(da UGRA PRESS), Márcio resolveu lançar o documentário em capítulos, sendo o primeiro - As dificuldades para botar o bloco na rua e a rede social analógica.

Um dos méritos dete documentário de 31 minutos é contar através destas diversas vozes algumas peculiaridades sobre os fanzines na década de 90: os modos como eram feitos, editados, xerocados, as trocas de cartas, a criação da rede social analógica etc. Destaque para as técnicas subversivas com as quais os fanzineiros da época flertavam como a camada de cola no selo, o xerox clandestino e o "desvirtuamento" da carta social.

Para aqueles que viveram a época será divertido recordar e para os mais novos é importante entender como se virava a cultura alternativa em tempos sem internet.

ZINISMO RECOMENDA! Assista na íntegra:

Fanzineiros do Século Passado - Capítulo 1 from Márcio Sno on Vimeo.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

CADÊ MEU ADIDAS, PORRA???

Pois é!

A atual cena roqueira anda tão decadente, tão mediocre, tão restart, que dá até saudades do METAL ADIDAS!!

Pra compensar, tem Deftones no Credicard Hall em Sampa dia 04 de Abril!

Que poxa...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

SUPERCHUNK PELA TERCEIRA VEZ NO BRASIL


Aqueles que se lamentam por terem perdido os lendários shows do Superchunk no Brasil, durante as turnês de 1998 e 2000, tiveram suas preces atendidas. O quarteto de Chapel Hill (Carolina do Norte) acaba de confirmar sua terceira visita ao país, para apresentações na Virada Cultural Paulista 2011. Os shows acontecem em Mogi das Cruzes (dia 14 de maio) e Sorocaba (dia 15 de maio), e neles a banda deve mostrar músicas do recém-lançado Majesty Shredding, o nono álbum da carreira.

Clique aqui para conferir a programação completa da Virada Cultural Paulista 2011.

E aqui para ver uma super seleção de clipes e vídeos da banda.

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

MACUMBA OBSESSION


Com exclusividade para o Zinismo, o jornalista Marcelo Marcondes conta sua saga em busca do lendário VÍDEO MACUMBA


Por Marcelo Marcondes

Minha obsessão começou, de leve mas começou, em maio do longínquo ano de 1992. A defunta revista Bizz publicou uma resenha assinada pelo João Gordo, na qual ele falava de um vídeo caseiro feito pelo Mike Patton para ele, Max Cavalera, e Priscila Farias, da (infelizmente também defunta) Revista Animal.

Bom, na verdade o que aconteceu foi que a figura do meu ídolo até então incontestável (do alto dos meus 12 anos, meus ídolos se limitavam a um ou outro jogador de futebol) começou a se arranhar. Porra, Mike, um filme com coprofagia, sadomasoquismo, assassinatos, suicídios e etc? Conforme o próprio Gordo falou que ficou 'surpreso' e quase vomitou na sessãozinha privê (só posso imaginar Max, Mike Patton, João Gordo e a Priscila assistindo o espetáculo depravado proporcionado por Patton), eu senti um pouco de repulsa pelo ídolo.

Para piorar, na época eu odiei o cd que eles lançaram, o 'Angel Dust'. Aí passei a porra da minha adolescência longe do som genial do Faith No More, e sem a influência musical/cultural do 'guru' Mike Patton. Bem, fazeroquê?! Adolescência é uma merda mesmo, e eu passei a minha vivendo assustado, fechado, revoltado e na defensiva. Mas acho que o mesmo pode ser dito para muita gente.

Então, bola pra frente.

Em 1995, já com 15 anos e no auge da merda toda mencionada acima, o FNM lança outro álbum. Dessa vez mais pesado, mais compatível com o que eu ouvia e curtia na época, como Rage Against the Machine, Metallica, Ozzy Osbourne. Vieram para cá, no Monsters of Rock do mesmo ano, no Pacaembu. E lá fui eu para o meu segundo show do grupo.

Outra decepção. Sei lá que porra eu tava pensando. Se fosse hoje - se fosse uns três anos mais tarde - eu aproveitaria muito mais. Mas não. Bom, o show foi bem curto, eu vi da pista, lá longe, e para piorar, acabou a luz no meio da apresentação.

Em 1997, o fenemê lançou o seu derradeiro álbum de estúdio. Aí eu já era mais crescido, já havia ligado os pontos, e sabia o que o FNM tinha significado para mim, aquele papo de obcecado de justificar o fanatismo ao reconhecer que o hábito faz bem a si próprio. Coisa de louco, que tenho até hoje.

No final do mesmo ano, fui morar na Califórnia, ao lado de San Francisco, cidade berço da banda. Aí começa pra valer o meu período de idolatria pura, simples e concentrada. A proximidade geográfica fez renascer a minha paixão pelos 'maníacos sem fé'.

Porra, cheguei a procurar - e, pasmem, encontrar - o telefone de um dos membros da banda, o tecladista Roddy Bottum. Fiquei ensaiando o discurso, escrevi num papel, as mãos suavam.

Liguei para ele, falei que era fã brasileiro, fervoroso, da banda. Pedi o telefone do Patton, o cara se enervando. Já tinha em mente pedir - caso conseguisse falar com Mike - uma cópia do famigerado Vídeo Macumba, a relíquia sagrada e raríssima da Pattonmania.

“I DO NOT LIKE PEOPLE THAT I DON'T KNOW CALLING ME! DON'T YOU EVER CALL AGAIN! AND NO, I DON'T HAVE MIKE'S NUMBER”.

Só faltou o “motherfucker”, mas acho que pela 'delicadeza' de sua natureza, ele decidiu não soltar.

Os EUA são um país legal, e você encontra muita coisa por lá. Mas, sinceramente, não é o melhor lugar para se procurar coisas raras e não-oficialmente lançadas. CD Bootleg? Não vende. O que dirá de uma fita raríssima, ultra-bootleg.

Bem, voltando para o Brasil, em 1998, finalmente caí em mim para a vida. Quer dizer, não só para o FNM, mas para todo e qualquer tipo de coisa. Cara, eu realmente vivia como um vitelo durante a minha adolescência.

Chegando aqui, percebi que aquele cenário que diz respeito à 'raridades' não ocorria. Pô, São Paulo é a cidade onde se acha de tudo. Principalmente no Centro.

E foi por lá que comecei. Passei a bater ponto na Galeria, e comprar filmes de shows raros do FNM em VHS, aqueles que eram vendidos por meio de um catálogo tosquíssimo, que não passava de um fichário escolar, com sacos plásticos e tudo o mais.

Perguntava para Deus e todo mundo se tinham a “VIDEO MACUMBA”, que, de motivo de repulsa, passou a ser o meu “Santo Graal”.

Acho que no mesmo ano que voltei para São Paulo (ou um ano depois), encontrei o João Gordo no Shopping Morumbi. Não resisti e perguntei para ele se tinha a fita ainda. O cara quase me mandou à merda, lançando um olhar “Playbaloser” para mim. “Tchi, veio, nem sei aonde tá aquela merda! Acho que joguei fora!”, e saiu andando, claramente não querendo ser mais incomodado pelo obssessivozinho aqui de plantão.

Só depois que eu fui descobrir que ele tinha gravado até uma música com esse nome. Aliás, vale a pena total ouvir.

Daí em diante, ou seja, os últimos 12-13 anos foram anos de idolatria incessante. Claro, às vezes me enjôo de ouvir Faith No More. Mas aí fico uns 3-4 meses e volto a escutar.

Sempre que eu ia na Galeria eu procurava. Na Intenet, em salas de download e compartilhamento P2P. Porra, em tudo que é lugar.

Posso dizer que de uns 5 anos para cá fiquei mais obcecado com Mike Patton e Faith No More. E aí que as coisas começaram a andar. Conheci pessoal de bandas de metal e hardcore que tinham conhecidos em comum com o Max Cavalera e com o Gordo. Ia orquestrando um jeito de pedir a fita, de ver se alguém tinha. Minha banda (se é que dá pra chamar assim, haha) abriu para uma banda empresariada pela Monika Cavalera, cunhada do Max. A marca de roupas de um dos meus grandes amigos - e guitarrista da minha banda - foi vestida pelos caras do RDP e até pelo Max no show do Cavalera Conspiracy. Nada disso, porém, fez com que eu conseguisse pôr minhas mãos na famigerada fita VHS contendo VIDEO MACUMBA. Só fez me levar a pistas falsas.

Ano passado decidi que era o momento de achar esta fita de uma vez por todas. Porra, entrei nos fóruns de Internet tanto do FNM, quanto do Mike Patton, e de VMT (Video Mixtapes; a Video Macumba não passa de uma mixtape, uma colagem de vários vídeos), de cinéfilos e trocadores anônimos de filmes undergrounds. Deparei com muita gente que tinha, ou falava ter.

Vários caras diziam que a fita nem sequer existia, e existe no meio dos fãs hardcore do Patton a crença de que a existência da fita não passa de lenda urbana, mais uma 'practical joke' do vocalista do FNM.

Na lista de trocadores de filmes underground anônimos (lista em inglês), fique sabendo de umas coisas escabrosas. Tipo uma dupla de amigos de 19 anos, os infames Dnepropetrovsk Murders (como ficaram conhecidos pela mídia internacional), que assassinaram, sem motivo algum, nada menos do que 21 pessoas na Ucrânia. Para tanto, eles usavam uma marreta, e abordavam as vítimas de surpresa. A maioria dos assassinatos foi filmada. Havia gente nessas listas que tinha o vídeo.

Ou então o mais light - pero no mucho - “Two Girls One Cup”, no qual duas garotas (que são brasileiras, parece!) defecam em um balde, e depois comem o negócio, vomitam, transam, o diabo.

Bem, para figurar em mensagens de fóruns com estes conteúdos, era de se esperar que o VIDEO MACUMBA contivesse coisas semelhantes.

Bem, baixei algumas coisas underground interessantes dos anos oitenta e noventa em mixtape, em especial as famosas RETARD-O-TRON e AMOK ASSAULT VIDEO.

Mas nada de MACUMBA. Dos que tinham visto a fita, nem todos tinham ela. Dos que tinham ela, um ou outro me respondeu. Um cara prometeu que 'faria negócio' comigo, isso geralmente quer dizer 'trocar' a fita por algo de interesse. Aí depois, já neste ano, aconteceu a coisa mais bizarra.

Meses se passaram e nada.

Resolvi anunciar que pagava bem por quem tivesse a fita no fórum MOUTH OF THE OCEAN, sobre o Mike Patton. Um usuário sérvio da lista do FNM falou que também estava procurando o “Santo Graal” de Mike Patton, como eu disse. E falou que nós devíamos 'unir forças' para conseguir o vídeo, e até disse para ficarmos em contato. Para terminar, disse que estava torcendo por mim. Só mais um detalhe num mar de bizarrices. Depois de meses, um cara se manifestou. Era brasileiro, e até mês passado nossas negociações estavam andando, mas na hora de vender a fita o negócio emperrava.

Procurei separadamente no Youtube, 4Shared, Megaupload, Rapidshare e afins pelos conteúdos da fita. Achei o suicídio do Budd Dwyer e um trecho de 4 minutos da famosa cena da menina paraplégica cagando na cara do japonês. Mais nada.

Pensei em algo simples: “Pô, eu já tentei, via os canais possíveis, arranjar a fita por meio do Max e do Gordo. Mas e essa tal de Priscila da Animal?”.

Na minha pré-adolescência conheci um pouco da Animal com um tio meu. Achava muito louca. A busca pela fita, no entanto, me fez ir atrás de números raros da Animal (para descobrir o sobrenome da tal Priscila e, a partir disso poder ir atrás dela). Comprei, nos últimos meses, uns dez exemplares antigos da Animal, em Sebos e no MercadoLivre. Revivi toda a criatividade que a revista esbanjava. O boletim informativo MAU, publicado no meio de cada edição, era uma dose violenta de cultura underground oitentista. Mais: Era assinado por uma Priscila L. Farias. Que às vezes escrevia com um certo João Gordo.

Aí joguei no Google e já era. Achei, achei. Achei a Professora e Doutora Priscila Lena Farias, da FAU. Uma das pessoas que receberam originalmente a vídeo mixtape do Patton, com os dizeres “ISTO AQUI É PARA O CÚ DE VOCÊS!” virou professora da USP. Do caralho.

Escrevi para ela, e ela me explicou que nunca ficou muito tempo com o filme, assistiu mesmo só uma vez, e foi só aí que eu me toquei que ele tinha feito UMA cópia só da fita, para os três.

E foi depois de tudo isso que eu descobri um texto do Marcelo Viegas dizendo, num blog, que já havia assistido a VM. Não só tinha assistido, como também possuía uma cópia.

Retribuição ou não por todo o meu esforço, sei que a fita acabou chegando a mim sem que eu tivesse que gastar todas as minhas economias nela.

OBS: Hoje em dia, a missão foi cumprida. Mas, como o vilão que, no filme de terror, nunca morre, a Maldição da Macumba (em vídeo) pode não ter acabado totalmente. Explico: Na descrição que o Gordo dá para a fita, ele fala que no começo do filme rola cenas de carbonização e um moleque afogado sendo retirado de uma piscina sem vida. A cópia que eu tenho, no entanto, começa sem isso. Vou atrás? Será?

Para terminar: depois de tanta peleja para conseguir a fita, depois de 18 anos lendo e relendo o conteúdo da fita, sabendo de cor e salteado o que tinha nela (coprofagia, sadomasoquismo japonês, filmes alemães BDSM, suicídio, cirurgias, pedaços de filmes bizarros, notícias de desgraças, padres pregando contra a besta, clipe do Mr.Bungle) e, especialmente, depois de ler as resenhas (e ver pedaços) dos filmes citados acima, assistir VÍDEO MACUMBA foi, digamos, algo morno. Pretendo assistir novamente num futuro bem próximo, mas o impacto nunca será o mesmo daquele sentido pelas três pessoas originais que 'ganharam' o filme. Elas assistiram em qualidade melhor, e, para elas, Mike Patton não passava de 'mais um rostinho bonito', como disse João Gordo. Eu!? Ah! Eu sei do que o cara é capaz.

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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

ASIMOV

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

BANDA DO PAÍS BASCO EM TOUR NO BRASIL


Berri Txarrak é uma banda do País Basco, Espanha, e vem ao Brasil para sua primeira tour no país. Com shows ao lado de grandes nomes como Musica Diablo e Rise Against (EUA), o rolê dos bascos ainda inclui uma gira pela América do Sul e dois shows na América do Norte.


O som da banda mistura hardcore, rock alternativo e metal, e eles vêm se destacando no cenário espanhol. As atividades começaram em 1994, e desde então já lançaram 6 álbuns e um documentário. Cantam na língua do País Basco, o complicado Euskera, e o nome da banda significa "Más Notícias".

No primeiro semestre de 2010, o fotógrafo Renato Custodio (do staff da CemporcentoSKATE) visitou o País Basco, e sua estadia rendeu uma matéria nas páginas da revista. Nessa matéria, ele falou um pouco sobre o idioma Euskera: "O idioma falado pelos bascos, o tal do Euskera, é uma língua utilizada muito antes dos romanos introduzirem o latim na Península Ibérica. Por não ter línguas similares conhecidas, o Euskera é muito diferente das outras línguas europeias. Por conta disso, criaram-se a seu respeito um grande número de ideias e preconceitos. Dizem, por exemplo, que o euskera é a língua mais complexa do mundo; Ou então, que ninguém além dos próprios bascos consegue aprender a lingual, e por aí vai…"

A tour do Berri Txarrak começa na próxima sexta-feira, dia 18, em São José dos Campos (SP) e termina dia 10 de março, em Toronto, Canadá. Veja logo abaixo a lista completa de shows:



18/02: SÃO JOSE DOS CAMPOS (Brasil) @ Hocus Pocus (+ Musica Diablo)

19/02: SÃO PAULO (Brasil) @ Hangar 110 (+ Musica Diablo)

21/02: BRAGANÇA PAULISTA (Brasil) @ Venue (+ Nitrominds)

24/02: SANTO ANDRÉ (Brasil) @ Tupinikim

25/02: CURITIBA (Brasil) @ Master Hall (+ RISE AGAINST)

26/02: SÃO PAULO (Brasil) @ Carioca Club (+ RISE AGAINST)

27/02: BUENOS AIRES (Argentina) @ Groove (+ RISE AGAINST)

o2/03: BUENOS AIRES (Argentina) @ Salón Pueyrredón

03/03: BELLAVISTA (Santiago, Chile) @ Oxido

04/03: SAN ANTONIO (Chile) @ C.C. Secreto Perfecto

05/03: SANTIAGO (Chile) @ C.C. Poeta Neruda

08/03: MEXICO DF (Mexico) @ Caradura

10/03: TORONTO (Canada) @ Canadian Music Fest 2011


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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

4 PERGUNTAS PARA FABIO A.



Recebemos estes dias o link do e-book Pensamentos aleatórios e outras coisas do artista paulistano Fábio A. e ficamos um tanto intrigados...

Devido ao seu surpreendente volume e qualidade de produção Fábio A. é um daqueles seres humanos que parecem contar com dias de mais de 24 horas. Seja com suas colagens e desenhos, com suas escritas ou com seu projeto (anti) musical Ajax Free, Fábio A. está sempre com alguma novidade “na agulha”. Em 2011, por exemplo, promete lançar 24 álbuns com o Ajax Free...
O ZINISMO não se conformou e foi tirar um pouco desta produção a limpo:




ZINISMO: Você produz arte em três frentes: Música, escrita e artes gráficas (colagem).
Como estas três frentes se equilibram (ou não) e como direciona suas forças criativas para cada uma delas?

Fábio A. Hmmmmmm... eu nem acho que deva haver um equilibrio. As coisas têm que ser muito soltas, muito livres na hora de criar.
Se eu definir que deva ser equilibrado então eu já criei uma imposição. Por exemplo:
Pra este ano de 2011 (de vosso sr. "Jésus Cristo"), me propus a lançar 24 albuns com o AjaxFree.
Alguns em parceria com outros ruidistas ao redor do mundo e outros somente eu. Isto não quer dizer que tenho que lançar uma certa quantidade de albuns por mês para cumprir minha meta.
4 albuns já estão prontos e disponíveis pra download (dê um search no 4shared.com) ou no meu blog.
Neste meio tempo tenho preparado mais uma série de colagens e um projeto para a Pinacoteca de São Caetano do Sul,
onde pretendo expôr com outros colagistas.
Na escrita tenho alguns textos inéditos e outros em processo de maturação.



Quais são suas influências artísticas? Cite alguns artistas contemporâneos que recomendaria para os leitores do ZINISMO:
Gosto muito do dadaismo, do início do surrealismo, de algumas coisas do grupo Fluxus e do cubismo de Pablo Picasso mas não me sinto influenciado por estes artistas/ movimentos pois não concordo com alguns parâmetros criados por eles.
Eu recomendo: rael brian, Sesper (Farofa), Tisborroinfaccia e Goya.

Como foi o processo de escrita de "Pensamentos aleatórios e outras coisas"?
O e- book foi escrito aos poucos. Nele existem textos do final dos anos 80, então resolvi montá-lo digitalmente e distribuí-lo na internet em 2002.
E ele sempre foi um e-book, nunca um livro impresso.
Em 2001/ 2002 eu tinha uns 3 sites: Artandfusion (pôsteres), Arte e Ofício (só de links legais) e o Caos666BR (gifs animados onde eu disponibilizava o e-book.
Hoje está tudo no desde69.zioanza.com.



Percebo neste e-book que você procura refletir sobre a situação do homem com o caos contemporâneo representado muitas vezes pela tecnologia. Qual sua visão sobre isso?
Eu amo tecnologia e quanto mais, melhor!
Se a tecnologia vai nos destruir?
Pode ser que sim e pode ser que não mas, uma coisa eu garanto: será um humano sem qualificação para o gênero humano o culpado pela cagada,e o pior de tudo é que seremos cúmplices!



LINKS:

AjaxFree
Desde69 blog
Desde69 artes
Desde69 Flickr

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

REPOST - 1º UGRA FEST



Na verdade já postamos sobre este evento aqui, mas como já faz algum tempo e o evento se aproxima, vale a pena um lembrete.

Nesta sexta e sábado (11 e 12 de fevereiro) ocorrerá em São Paulo o 1º UGRA FEST, festa de lançamento do ANUÁRIO DE FANZINES.

A festa se realizará em dois lugares, na sexta no Espaço Impróprio com shows e no sábado no espaço Concreto contando com uma rica programação, com palestras, oficinas e lançamento de uma prévia do documentário FANZINEIROS DO SÉCULO PASSADO. No sábado também ocorrerá uma expo de fanzines, além da possibilidade de troca e venda destes peculiares artefactos. Se você mora em São Paulo e arredorees é uma boa oportunidade para mergulhar neste universo, seja participando das palestras, trocando ou comprando zines, não perca.

PROGRAMAÇÃO:

DIA 11 DE FEVEREIRO, SEXTA-FEIRA, ÀS 21h
Local: Espaço Impróprio – R. Dona Antonia de Queiroz, 40 (veja o mapa)
Quanto: R$8

Festa de lançamento do 1º Anuário de Fanzines, Zines e Publicações Alternativas da Ugra Press. Para comemorar, Elma, Test e Sleepwalkers Maladies, 3 das mais instigantes bandas da cena underground paulistana, surpreenderão os ouvidos presentes com propostas completamente distintas mas igualmente provocantes.

DIA 12 DE FEVEREIRO, SÁBADO, ÀS 14h
Local: Concreto – Rua Fradique Coutinho, 1209 (veja o mapa)
Quanto: Grátis (exceto oficinas).

Vença a ressaca da noitada de sexta e encare uma overdose de atividades e idéias.
Veja os detalhes:

Durante todo o dia: Exposição de zines, feira de publicações alternativas e mostra de vídeos.

14h00: Oficina de Encadernação Artesanal com Rodrigo Okuyama (zine La Permura) **Inscrições Abertas!**
Valor da oficina: R$15. Vagas limitadas. Inscrições antecipadas pelo e-mail ugra.press@gmail.com
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15h30: Oficina de Serigrafia em Papel com Cooperativa Manjericão (zine Quem Tem Dedo Vai a Antares) **Inscrições Abertas!**
Valor da oficina: R$15. Vagas limitadas. Inscrições antecipadas pelo e-mail ugra.press@gmail.com
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17h00: Palestra “Biographic Zines” com Gazy Andraus e Elydio dos Santos Neto
Gratuito. Vagas limitadas. Retire senha no local 20 minutos antes do início da palestra.
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17h40: Palestra “A Imprensa Alternativa no ABC” com Olga Defavari
Gratuito. Vagas limitadas. Retire senha no local 20 minutos antes do início da palestra.
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18h20: Palestra “Tour de Zines” com Coletivo Você Tem Que Desistir e Cooperativa Manjericão
Gratuito. Vagas limitadas. Retire senha no local 20 minutos antes do início da palestra.
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19h00: Debate “O Futuro dos Zines” com Renato Donisete (zine Aviso Final), Márcio Sno e convidados a confirmar
Gratuito. Vagas limitadas. Retire senha no local 20 minutos antes do início do debate.

ZINISMO RECOMENDA!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A CANÇÃO DE MJOLNIR


Nem Fin Fang Foom, outrora Jomurgand, a Serpente da Terra, Filho de Loki, nem mesmo Hela, filha de Loki e senhora do Reino dos Mortos foram páreo para o poder de Mjolnir.
E em alguns meses (prefiro dizer: poucos dias), nós veremos Mjolnir em ação junto com seu portador, o imortal Deus do Trovão, filho de Odin, maior guerreiro de Asgard: O Todo Poderoso THOR!

Enjoy!



E pra ir deixando um gostinho de The Avengers, em julho: Captain América - The First Avenger


Trailer exibido no intervalo do Super Bowl

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

RESÍDUOS DOS RESÍDUOS - PARTE 4 DE 4

"Decidi: enfio uma faca com serra no meu abdômen, deixo um bilhete na geladeira com a seguinte frase: 'Puta que o pariu!' e aguardo uma homenagem póstuma."

Comentário da autora Simone Maia: meu, acho que eu queria que o mundo parasse pra que eu pudesse descer. Claro que o lance é irônico até o osso... Eu tinha até pensado em usar uma "faca de rocambole" na frase, mas achei que era esculhambar demais, rs. Acho que estava de saco cheio da hipocrisia que sempre rondou minha família e por isso terminei fazendo referência à uma homenagem póstuma que eu julgava merecer, por exercitar tão bem minha sinceridade, rs.


Para baixar Resíduos, na íntegra, clique aqui.

Para conhecer melhor a autora, leia a entrevista aqui.

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