quarta-feira, 14 de novembro de 2012

CONEXÃO VIOLINS-ELIS-BAUHAUS


Aproveitando o papo de capas e similaridades do post de ontem, resolvi resgatar essa antiga notinha (escrevi em 2008, para uma rede social), que trata de um tema parecido...

Da série “cara de um, focinho do outro”. Temos aí, lado a lado, as capas dos discos “A Redenção dos Corpos” (Violins, 2008) e “O Fino do Fino” (Elis Regina e Zimbo Trio, 1965). Parecidas, não?

Eu estava aqui ouvindo o disco do Violins, preparando a resenha pro Ouvidos Atentos do próximo mês, quando olhei para a capa e tive um estalo. “Essa capa me lembra alguma coisa”, pensei. Nossa memória trabalha de maneira incrível às vezes, e somos capazes de lembrar coisas guardadas no inconsciente há muito tempo. Ou seja, não significa que as tenhamos esquecido. Eles estão lá, num cantinho, esperando apenas o estímulo necessário para vir à tona.


“Já sei”, disse em voz alta. Levantei, fui até a estante de CDs e peguei o disco da Elis. Bingo! Não é uma cópia deslavada, mas não dá pra negar a influência na composição da capa, no lance geométrico, nas cores e no tipo de fonte escolhida.
Escola Bauhaus, Kandinsky, Modernismo Alemão, como lembrou um amigo.

Apenas uma curiosidade, que resolvi compartilhar com vocês.





 

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