Veja o teaser:
Viva Viva - Teaser - Português from Carolina Pfister on Vimeo.
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"Zinismo é um blog coletivo, autoral e independente formado por uma confraria de fanzineiros separados pela distância física e aproximados pela era digital."
Viva Viva - Teaser - Português from Carolina Pfister on Vimeo.

Não é sempre que ouço blues. Quando isso acontece, algumas imagens aparecem automaticamente na minha cabeça. Uma é de uma estrada de terra no meio do nada, ao sol do meio-dia e um negro de calça jeans, camisa xadrez, suspensórios e chapéu, sentado em um baquinho, tocando um violão e cantando para o horizonte. Às vezes também me aparece na imaginação um quarto alugado, com paredes de madeira com um inquilino tocando sozinho, enquanto o sono não vem.
O que é claro em ambos os casos, é a solidão. Blues, para mim, é estar só, pensando na vida, no seu mundo. E lendo o livro Blues de Robert Crumb, pude constatar que não estou tão errado assim.
E é justamente com a história de Patton que Crumb abre o seu livro. E a história de um bluesman acaba quase sempre sendo a de todos os bluesmen: o cara tem família, sua mulher toma conta de todos os filhos, arruma a casa e o quintal e ainda tem que trabalhar fora para colocar comida dentro de casa.
Enquanto isso, nosso herói continua com o seu violão, em seu universo particular. Não demora muito para ser tocado fora de casa ou ele mesmo seguir o seu caminho, depois de muita discussão e até uns bofetes de ambos os lados. Alguma semelhança com os sambistas da Lapa carioca da década de 1950?
Tendo esse conhecimento básico do blues, é possível entender porque o rock é visto até hoje como rebelde e o motivo pelo qual os mais conservadores torcem o bico para ele. Afinal, na época que surgiu o ritmo pai do rock, quem não era cristão, era marginal e, se fosse músico então, a imagem piorava consideravelmente. E ainda tinha aquela lenda do “pacto com o diabo” que os grandes bluesmen faziam para tocar bem, que alimentava o repúdio a esses artistas.
Musicalmente, Crumb é um conservador. Para ele, o som puro mesmo é o que descreve nesse livro, fazendo questão de deixar bem claro em “Onde foi parar toda aquela magnífica música de nossos avós?” e em “Por que será que ver pessoas agitando e requebrando é tão repugnante para mim??” Imagino como ele deva estar mais revoltado ainda com as maravilhas proporcionadas pela indústria fonográfica atual...
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Pois é!!!
Notícia particularmente importante para os skatistas, mas que interessa também os fãs de boa música: Chuck Treece, da banda clássica de skate rock McRad, é o novo baterista do Lemonheads. Vi um vídeo circulando pelo Facebook, e resolvi ir direto a fonte: perguntei pro Chuck e ele confirmou a história. O novo baixista é Fred Mascherino, da banda Taking Back Sunday.Salve o ZINISMO em sua lista de favoritos:










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