

Mas o que publicava não era única e exclusivamente as histórias dos anciãos: ele fazia entrevistas fazendo perguntas como: “o que é felicidade?”, “o que é Marte?”, “o que é música?”. Pode parecer básico, bobo. Mas as respostas que recebia eram as mais variadas possíveis. E todas repletas de contextualizações etc. e tal. E isso que impressionou Greenberger e é o que torna essa coletânea de depoimentos tão enigmática e interessante.
Esse material acabou se transformando nos livros “Tell me if I’ve stopped”, “Duplex Planet: everybody’s asking who I was” e “Trees breathe out people breathe in” e, mais tarde em formato de CD, com o “The Duplex Planet Radio Hour”.

Os tipos de histórias são as mais variadas possíveis, como algumas lembranças do passado, teorias como a extinção dos dinossauros, as variadas espécies de cobras, as passagens pela guerra, o primeiro funeral, a origem das bruxas, a vida no espaço. Muitas parecem fora da realidade, que faz com que duvidemos da veracidade. Mas, acho que isso é que menos importa, o interessante é onde a imaginação e a criatividade dos narradores vão e como os ilustradores adaptam para os quadrinhos.
Esse trabalho acaba não apenas alimentando a fome de entretenimento do leitor, ele também faz pensar sobre como é curioso o universo cheio de bagagem e de muita imaginação da terceira idade. Dá até para refletir como será o “nosso universo” quando chegarmos lá.
Para ter um gostinho do trabalho de Greenberger, acesse o site: duplexplanet.com, onde tem diversas categorias, com perguntas sobre determinado tema, respondido das formas mais diversas pelos vovôs.
Boa viagem.




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