sábado, 28 de fevereiro de 2009

MEET BEATLE BOB!

Rock groupie legend, Beatle Bob!


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

LOJA DE DISCOS


Loja de discos, uma espécie em extinção. Por mais triste que isso seja, por mais inconcebível para aqueles que viveram a era do vinil, do k7, do CD, por mais que sua memória afetiva insista em não apagar o dia que você comprou o CD do Operation Ivy por 17 reais na Zeitgeist, por mais que você ainda tenha o impulso de parar e entrar em qualquer loja de rua que vê, mesmo sabendo que provavelmente só encontrará música sertaneja (mas, quem sabe, numa dessas pode pintar aquele disco raro do Killing Chainsaw, lançado pela Roadrunner...), por mais que gostemos de lojas de discos, não podemos esconder o sol com a peneira: elas estão acabando.

Por isso, a notícia de que uma loja foi inaugurada causa tanta alegria. É tipo como o nascimento de um filhote de leão albino em cativeiro, ou algo que o valha. Brindemos então à inauguração da nova loja do Márcio (New City Rockers, Playstereo), chamada Combat Rock. A loja fica na Galeria Nova Barão, entre a Barão de Itapetininga e 7 de Abril, centrão de São Paulo. Para quem não mora em SP, o Márcio já tratou de botar um blog no ar, disponibilizando parte do acervo para venda via-Internet.

Boa sorte, Márcio!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

LOS PORONGAS

Por Marcelo Viegas

Em maio de 2007, entrevistei a banda acreana Los Porongas para a extinta Revista da MTV. Alguns trechos ficaram de fora da edição final, e agora compartilho com vocês. Conheçam mais das idéias e impressões do vocalista Diogo Soares.

ZINISMO: Quais são as influências e referências para as letras que você faz?
DIOGO: Cara, isso é sempre uma onda... É difícil dizer, porque as letras surgem baseadas na observação e na intuição. Às vezes algo que estou lendo num determinado momento me influencia, outras vezes o sentimento que quero passar se adequa a determinado estilo poético... Pablo Neruda, Carlos (Drummond) de Andrade, Bandeira, Thiago de Melo (esse amazonense)... E Vinícius, ah, o Vinícius é demais.

ZINISMO: Por que regravaram sons do EP no álbum?
DIOGO: A escolha foi meramente estética. Achamos que as quatro canções que estavam no EP tinham haver com as novas músicas que tínhamos composto depois do EP. O que criava uma liga entre as canções do disco. Acabamos deixando de fora as primeiras músicas que compusemos... Apesar do público cantá-las a peito cheio nos shows do Acre.

ZINISMO: O Los Porongas também chama a atenção por ser um símbolo da descentralização cultural, da produção cultural para além do Sul Maravilha.
DIOGO: A interação de frentes de trabalho pela cultura e, mais especificamente, pela música como expressão de uma cultura urbana brasileira (ABRAFIN, Circuito Fora do Eixo, festivais independentes), possibilitou que os Los Porongas ficassem conhecidos nacionalmente, num processo de longa construção que contou com fatores chave como a Internet, a sensibilidade de parte da imprensa, dos poderes públicos (municipais, estaduais e federal, em maior ou menor intensidade de acordo com cada estado/cidade) e da iniciativa privada. As coisas estão pipocando e isso muda radicalmente a idéia que as pessoas têm sobre o mercado de rock e música pop no Brasil... É massa ver o novo surgindo...

ZINISMO: E melhor ainda ser parte do novo.
DIOGO: Pode crer!

ZINISMO: Valeu, Diogo.
DIOGO: Marrapaiz!!! Saudações amazônicas!

sábado, 21 de fevereiro de 2009

CARNIVAL OF LIGHTS

-Carnival of Lights: No sabadão de carnaval, o "agito" no Std11 fica por conta dos DJs Fael (Mary in Hell - BH) e Frigideira DJ Set (SP)
Cai na folia!
Não perca!!!!!
HOJE as 22:00h!!!!
Para ouvi, clique AQUI

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A MALDIÇÃO DE THRILLER

A maldição de uma música tornar-se "um clássico" é que você gostando ou não, terá que conviver invonlutariamente com ela pelo resto da vida. Seja no carro, nos filmes, no táxi ou na fila da padaria.

Em uma entrevista à revista Rolling Stones deste mês, o cantor Richie (aquele da menina veneno) faz uma análise muito lúcida do sucesso pop dos anos 80 e do poder que o revival dessa época tem: “Naquela época tanto quem tinha 5 quanto 80 anos ligavam no chacrinha e viam a gente. Isso criou um carimbo no inconsciente coletivo muito forte.”

Um dos ícones dos anos 80 foi sem dúvida a música Thriller do Michael Jackson. O sucesso veio acompanhado por uma novidade, o famoso video-clipe e sua coreografia. Quem não viveu a época não pode imaginar o grau de popularidade atingido por esse video. Onde houvesse uma televisão, na casa de sua avó ou na de seu vizinho, todos o assistiram, de alguma forma. Havia concursos de sósias de Michael e jaquetas similares à usada no vídeo tornaram-se moda e eram vistas em lugares mais diversos, de escolas à baladas.

Hoje, para os saudosos da época restam apenas notícias melancólicas de Michael Jackson (cada vez mais bizarras diga-se de passagem). Uma das mais recentes informava que ele contraiu uma doença grave em uma de suas operações plásticas de nariz (que visam imitar a aparência da esfinge egípcia).

Apesar das notícias tristes de Michael Jackson, Thriller ganha vida própria e a maldição do clássico aparece. Para mostrar um pouco dessa influência maligna, três vídeos “recentes” com versões da famigerada coreografia:

A primeira (muito manjada) é uma versão thriller de padrinhos de casamento.



A segunda, conta uma lenda que vem de um centro de reabilitação de Cebu, província das Filipinas e envolve 1500 presos.



Bem, a terceira... Só vendo mesmo. E se você tiver calafrios, alucinações e mal-estar... Normal.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

U2 EM 2009 = UZERO-ZERO?



Sabe quando você vai ao rodízio e quando se dá conta, percebe no seu prato misturas inusitadas do tipo feijoada com sushi?

O novo video promocional do U2 "Get on your boots" consegue reproduzir em imagens esta sensação: uma estranha mistura de elementos astronômicos, Las Vegas, esculturas gregas, uniformes facistas, fetiches, ícones religiosos e etíopes.

Mais uma ilustração da teoria da estética dos anos zero-zero.

Ganha um doce quem conseguir identificar referências da arte do Salvador Dali em meio a esse caos, tipo "Onde está Wally?".

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

THE T-MOBILE DANCE

O "crítico" oficial para propagandas de tv aqui no Zinismo é o Grão, mas esse anuncio da T-Mobile não podia passar em branco!
Simplesmente genial essa propaganda!

Valeu AZ pelo salve via twitter!


terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

AGÊNCIA BARULHENTA

Por Marcelo Viegas

Não é tarefa fácil administrar a carreira de uma banda. Demanda tempo, contatos fortes, paciência, jogo de cintura, etc. Para isso existem as agências (ou produtoras), que assumem a parte “burocrática” da coisa. Óbvio que nem todas as bandas do underground podem usufruir desse benefício, mas cooperativas, agências e produtoras têm pipocado nos últimos tempos, e isso é um bom sinal. Quem sabe assim as bandas consigam melhores acordos e condições, e então sejam menos enganadas/usadas pelas casas de shows...

Mamma Vendetta é uma dessas novas agências. Com base em São Paulo (SP), é capitaneada pela dupla Alê Maestro e Marco Butcher. Segundo o site: “a agência tem o objetivo de promover o intercâmbio entre bandas e a sua interação com o público de diferentes lugares e culturas, o que tem ocorrido com turnês dos artistas envolvidos no projeto.” Os artistas da MV são: The Jam Messengers, The Blackneedles, The Dealers, Uncle Butcher and his Oneman Band, The Fabulous Go-Go Boy from Alabama, The Backseat Drivers, Thunderbird e os Devotos de Nossa Senhora Aparecida, 2 Coins and a Bombshell, The Royal Ass Shakers, The Solid Soul Disciples (Brasil e UK), Black Mekon (UK), Swampmeat (UK) e Copter (UK).

Alê Maestro conversou com o Zinismo, e conta como nasceu a Mamma Vendetta: “A ideia veio a partir da Tour que fizemos com o Black Mekon (UK). Percebemos que podíamos fazer algo a mais do que só marcarmos shows. Aí começamos a reunir bandas que a gente respeita para formar mais do que uma produtora ou agência, mas um coletivo que tem como objetivo agregar expressões artísticas de várias áreas, mas todas com a música como fio condutor. Além de eventos de música, como shows e festivais, temos o objetivo de realizar mostras de vídeos, cinema e artes plásticas.”

Interessou? Entre em contato!




segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

WHEN PUNK GOES GHETTO!



Pois é!!!

 

Depois de M.I.A e Bonde do Role, os novos queridinhos da música eletrônica quando se fala em “ghetto tech” é o pessoal do Santogold

E assim como M.I.A e o Bonde do Role, o Santogold também foi apadrinhado pelo Diplo. 

Formado por While Santogold (aka Santi White) e o compositor John Hill (aka Johnny Rodeo) o Santogold conta ainda com outros grandes produtores e DJs da cena ghetto/electro além de Diplo, entre eles Mad Decent, Spank Rock (na foto acima), Switch, Siden, M.I.A (na foto abaixo), Radioclit, Steve Aoki, etc,  e também nomes de fora da música eletrônica como o guitarrista Clifford "Moonie" Pusey  da banda de reggae Steel Pulse, e Chuck Treece líder da banda de skate rock McRad e ex-baterista do Bad Brains.

O disco de estréia do Santogold já foi elogiadíssimo em tudo que é blog, site ou canal de música aqui na rede e seria redundância falar algo sobre esse disco aqui, mas o que muita gente desconhece é que antes desse debut,  rolou por aí uma mixtape feita em parceria com o Diplo. Foi o próprio DJ Mad Decent que me mandou essa mixtape faz umas semanas. Até então eu nem desconfiava que gente do calibre de Chuck Treece estivesse envolvida em algo como o Santogold, mas quando a gente ouve essa mixtape uma coisa fica muito clara: O passado “punk rock” dos membros do Santogold.

OK, se o Chuck Treece ali não te convenceu desse passado punk rock, escute essas covers/versões que o Santogold fez nessa mixtape:

 

Black Flag : Six Pack

Santogold: Duttie Six Pack

 

**--

 

The Clash: Guns of Brixton

Santogold: Guns of Brooklin

 

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Bad Brains: Right Brigade

Santogold: Right Brigade

 

**--


 

Ah! Sim, a mixtape na integra está na rede e dá pra achar fácil! Vale o Dload! 

E se passar pelo myspace do Santogold, não deixe de ouvir a parceria com o rapper Jay Z em Brooklin (Go Hard).

Original Dub Sellecta!

domingo, 8 de fevereiro de 2009

OS ANOS ZERO-ZERO


Os homens costumam dividir suas vidas em ciclos.
Segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, bimestres, trimestres, quadrimestres, semestres, anos, biênios, triênios, quadriênios, décadas.
Cada década é definida pela indústria cultural e midiática como tendo elementos estéticos, políticos, ideológicos típicos que a caracterizam, sejam eles o grunge, o hippie, punk, beatnik, o tropicalista, a pop arte, o grafite, a mussarela de búfala com rúcula, a maconha, o crack, a queda do muro de Berlim...

Vejam só:
Quando se fala da década de 80, sou condicionado a pensar em: cores neon, new wave e ombreiras. Essas são as primeiras palavras que vêm à cabeça de muita gente.

Fica a pergunta: Como será definida no futuro a década atual, já conhecida como os "anos zero-zero”?

Para analisarmos alguns conceitos estéticos, tomaremos como base uma propaganda de refrigerante:



Alguns amigos sacodem uma garrafa de coca-cola que provoca uma explosão.
Essa explosão provoca uma onda que transforma tudo pelo que passa.
As ruas da cidade são tomadas por cores psicodélicas.
Um cientista tem seu monótono laboratório transformado em uma danceteria brega dos anos setenta.
Um guarda atingido vira super-herói com visual clássico dos gibis da década de cinqüenta.
Prédios infláveis brotam do chão e as pessoas têm suas vestes transformadas com cores típicas dos anos 80 e uma árvore vira um pé de fones “Ipod” (contemporâneo).
Do chão brotam blocos coloridos semelhantes aos dos jogos também dos anos 80 e uma Kombi com cores típicas dos vídeos clipes dos anos 90 leva jovens que dançam a trilha do comercial, uma versão punk rock de uma música de um jazzista (Louis Armstrong).
O fim do mundo, que foi iniciado pelo estopim de uma garrafa de coca-cola acelera o aquecimento global e começa a nevar. Praticantes de snow-board surgem de não sabe onde arrepiando com manobras radicais.
De algum lugar, bem do alto, vemos a destruição do planeta com um cogumelo atômico de Coca-cola.

XXX
Foi longa a discussão no blog parceiro CHIVETA sobre o uso abusivo de uma música de Joey Ramone em um comercial da Coca-cola, um dos símbolos capitalistas. Bem, eu acho que eles poderiam ter usado outra música, mais especificamente uma do REM: Is The End Of The World As We Know It (And I Feel Fine)”.

Mas o uso deste comercial pretende ilustrar um outro fato: a minha teoria de como serão lembrados os anos zero-zero em termos estéticos gerais em um futuro que permita o distanciamento necessário.

Não duvido que as linhas sobre nossa época presente sejam mais ou menos assim:
“...A estética cultural dos anos zero-zero pode ser caracterizada pelo deslumbre tecnológico e o conseqüente excesso de misturas e simbioses de fontes e releituras mais diversas e por vezes contraditórias, influenciada pelo barateamento e maior acesso à tecnologia representadas pelos softwares de produção , gravação e edição musical, ou de criação e manipulação de imagens e vídeos.”

E a linha de raciocínio continua... E o que vem depois? Tenho duas suspeitas que poderemos discutir depois:
a) Um vórtice de fontes e referências caóticas, cada vez mais velozes.
b) Um retorno total ao Low-fi, ao Hand-Made e às tecnologias tidas como obsoletas, humanas e não alienantes (opa, alguém aí falou que prefere gravar sua banda em analógico????)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

PLAYMOBIL



Para quem admira o fantástico "Mundo Playmobil", vale muito conferir os jogos disponíveis no site oficial do boneco.
Abaixo segue uma lista dos recomendados pelo Zinismo:

PLAYMOBIL GAMES:

Bycicle Cops

The Coup

The Great Floot

Container Chaos

Escape From The Rock Castle


The Wooden Sword

Pirates Ahead

Links Interessantes:

Collectobil

Mofreaky

Just For Klicks

Filmes:

Svencentral - Stop-Motion


Youtube



O alemão Hans Beck, criador dos brinquedos Playmobil, morreu aos 79 anos, na sexta-feira passada, mas só nesta segunda-feira a morte foi divulgada. Exímio carpinteiro, foi o responsável pelo desenvolvimento de pequenas figuras de plástico com 7,5 centímetros que encantaram crianças de todo o mundo. Mais de 2,2 bilhões de peças do brinquedo foram vendidas desde que chegou ao mercado em 1974.
Leia mais

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

INSIDE EARL


Se você é fã do seriado My Name is Earl, estrelado pelo skatista Jason Lee, vale a pena dar uma olhada nesse link. Acompanhe Jason e seu sócio/chapa Chris Pastras (Stereo Sound Agency) numa rápida visita ao set de filmagens da série, mostrando alguns ambientes como o Hotel e o famoso Crab Shack. Enjoy!

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