quinta-feira, 29 de abril de 2010

TORTOISE - LIVE AT WERCHTER



Sem mais meritíssimo.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

FISHBONE NO BRASIL




A lendária banda californiana Fishbone fará sua primeira tour brasileira em julho de 2010. A marca de surf/skate ...Lost é a responsável pela vinda da banda ao Brasil, através do seu festival ...LOST BAND SEARCH.

O Fishbone fará quatro shows no país. Dia 22/07 em São Paulo (na Easy, apenas para convidados), 23/07 em Porto Alegre (Bar Opinião), 24/07 no Rio de Janeiro (Circo Voador) e 25/07 novamente em São Paulo (Carioca Club).

Se você é fã da banda e quer ver o primeiro show em São Paulo, há esperança: serão sorteados 25 convites duplos para o show, entre os internautas que votarem nas bandas participantes no hotsite do festival.

O Zinismo recomenda: Fishbone é imperdível!


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Serviço:


O ...LOST BAND SEARCH terá 3 fases:

Cronograma


Primeira Fase

9 de abril – Início das inscrições no site, upload de dois vídeos por banda;

20 de abril – Início das votações;

14 de junho - Término das inscrições;

27 de junho - Término da votação e da primeira fase.

Segunda Fase

29 de junho – Início do período de upload de mais dois vídeos por banda (as 10 mais votadas pelos internautas);

4 de julho – Prazo final para o upload dos vídeos e término da segunda fase.

7 de julho - Júri da ...LOST seleciona 3 bandas que irão tocar na final

Terceira Fase

10 de julho - Divulgação das três bandas escolhidas;

17 de julho - Pocket Show com as três bandas escolhidas no Inferno Club (R Augusta, 501 – Consolação);

22 de julho - Banda vencedora abre o show para o Fishbone na Eazy, evento apenas para convidados. Serão sorteados 25 convites duplos para o show, entre os internautas que votarem nas bandas participantes no hotsite do festival.

Prêmios

1 amplificador de guitarra Meteoro;

1 amplificador de contrabaixo Squire;

10 Pocket amplificador Meteoro study phone;

1 guitarra Squire;

1 bateria DDrum completa com set de pratos Zildjian;

100 horas de gravação em estúdio (Nimbus Studio);

1 show de abertura para uma banda internacional;

Shows em casas noturnas (previamente agendados pela...Lost);

Kit com roupas da ...Lost.

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domingo, 25 de abril de 2010

ENTREVISTA COM JOB FERNANDO - KARTA BOMBA ZINO


Katz, ou Fernando, ou ainda Job Fernando, publica atualmente os fanzines punks KARTA BOMBA ZINO e mais recentemente o KOLETIVA UMBELA BOMBA ZINO. A temática geral de seus Fanzines é o movimento punk e o seu universo, entrevista com bandas, resenhas de discos e de outros fanzines, análises da sociedade e do próprio movimento.

Os zines feitos por Katz merecem destaque e consideração especial por diversos fatores, todos eles resultantes do cuidado com que são feitos. A editoração segue uma linha clássica dos fanzines (sem ser poluída), complementada com os desenhos (geométricos) “desanimados” de Katz e inserções de outros elementos como colagens e toques de serigrafia.

Um destaque especial deve ser dado para a linguagem ou meta-linguagem dos fanzines. São vários os personagens que escrevem como o próprio Katz, ou ainda Zé da bota, ou Mamma Marmota ou Maria Botina, não é possível saber se realmente eles existem ou são heterônimos, mas o que importa é que ajudam o fanzine a ter um tom leve, irônico e poético, mesmo quando os assuntos tratados são sérios, e esse é o ponto mais forte destes fanzines. O KOLETIVA UMBELA BOMBA ZINO, por exemplo, é resultado de uma greve dos produtores do KARTA BOMBA ZINO que estavam de certo modo decepcionados com a falta de interesse do meio “underground” com os fanzines.

O ZINISMO recomenda estes trabalhos e mais, entrevistou Katz, ou Job Fernando, ou enfim, o homem (ou os homens) por trás destes fanzines, confira!

ZINISMO: Fernando, como se deu seu envolvimento com o Fanzine e a cultura punk?
FERNANDO: Conheci o Punk em algum dia de março de 1997. Depois de ouvir alguns comentários, com apenas quatorze anos eu me aventurei até o Centro de São Paulo em busca de algo nesse sentido e logo coloquei às mãos na coletânea ''Grito Suburbano''. Foi amor ao ódio a primeira vista e audição! Daí eu conheci também os zines e passei a escrever para tudo quanto era endereço em busca de mais... Não mais parei.

Eu sempre tive vontade de editar meu próprio zine e finalmente consegui quando lancei a Força Mecânica (informativo sobre Streetpunk, Ska e futebol), em março de 2004. Já em abril de 2007, tive uma nova experiência com o Turbo Zino (zine com uma entrevista e algumas matérias sobre Punk e Faça Você Mesmo que estavam arquivadas há algum tempo). E, mesmo ambos não tendo passado da primeira e única edição, isso foi muito importante para o meu aprendizado.

Em setembro de 2008 eu passei a editar a Karta Bomba Zino (zine musical, político e um tanto pessoal) e estou feliz por ter alcançado à quinta edição (até o momento) de forma mais madura. Já com o início da Greve da Bomba, no final do ano passado eu passei a me dedicar também à produção da Koletiva Umbela Bomba Zino (zine pessoal, político, musical, crítico, fictício, documental, ou algo assim - risos) e daqui alguns dias esta receberá sua segunda edição. Aguardem as novidades!


Nos seus fanzines têm várias reflexões pertinentes sobre o movimento punk. Gostaria que falasse um pouco de como vê esta cena nos dias de hoje e como visualiza o futuro do punk no Brasil.
Vejo as cenas punks de atualmente com desconfiança e um certo pesar. Embora existam inúmeras pessoas procurando construir cenas interessantes, na minha opinião hoje falta a chama de outras épocas e persiste a ignorância. Alguém já disse que hoje temos a geração do visual e do digital e eu acrescento que ainda temos os intolerantes de sempre. Diante desta realidade, sou pessimista em relação ao futuro.

Seus fanzines tem um cuidado especial na produção, linguagem, capas, editoração etc. Gostaria que falasse um pouco disso e também do lugar dos fanzines em meio aos diversos meios de comunicação existentes.
Eu fico feliz em saber que você reparou nestes detalhes. Procuro levar estes pontos ao limite nas coisas que faço (essa obsessão talvez se deva ao meu signo: virgem – risos) e na Karta Bomba Zino e na Koletiva Umbela Bomba Zino isso também ocorre de forma acentuada. Devagar, felizmente tenho conseguido evoluir um pouco nesse sentido. Enquanto busco um estilo na escrita, algumas características imagéticas se tornaram o destaque destas publicações e então eu passei a dar ainda mais atenção a estas possibilidades: cores das capas, envelopes, utilização de serigrafia, Desenhos Desanimados (geométricos), etc...

Penso que hoje os zines ocupam uma posição de resistência cultural diante de outros meios de comunicação. Como você diz, com a facilidade de se publicar coisas na internet, a publicação de um fanzine é um ato político. E digo ainda que a possibilidade de reinvenção é uma das principais armas que os zines dispõem para continuarem existindo.



Em um dos seus últimos zines (Koletiva Umbela Bomba Zino), há um desafabo com relação à falta de consideração de algumas partes do underground pelos fanzines. Fale um pouco à respeito.
Pois é... Apesar de todo o esforço na divulgação, posso contar nos dedos duma só mão quantas pessoas realmente tem demonstrado interesse pelos materiais que venho produzindo. Para se ter idéia, desde o lançamento do primeiro número da Karta Bomba Zino, eu venho obtendo retorno apenas de pessoas que possuem relações estreitas com o meio zineiro (editores e veteranos de épocas em que as publicações impressas ocupavam lugar relevante no underground). Uma pena!

Por conta disso, a própria Karta Bomba pediu pelo início duma greve. Paramos às prensas! Agora, vamos decidir como será daqui para frente...

Converso com outros zineiros e digo que esta é a realidade dos tempos atuais, mas não acredito que esta desvalorização das publicações impressas tem como causa direta a acessibilidade dos meios digitais, pois vejo que grande parte das pessoas envolvidas com o underground vem tratando também a internet de forma superficial. Parece-me que a circulação de informações, a comunicação e a própria relação entre pessoas estão banalizadas e a forma como às conhecíamos não mais ocorre por meio algum. Vamos ver no que esse processo vai dar...


Pra terminar, gostaria que o Karta Bomba fizesse algumas sugestões (musicais, zinísticas etc etc) para os leitores do Zinismo...

Bandas que estão em atividade: Invasores de Cérebros, Excomungados, DZK, Restos de Nada, Ação Direta, Armagedom, Cólera, Besthöven, Repúdio CxGx, DxDxOx, Agrotóxico, Sarjeta, Discarga Violenta, etc...

Publicações que estão em circulação: Aviso Final (avisofinal@gmail.com), Baskulho (histeria_zine@yahoo.com.br), Nuvem Negra (nuvem.negra.zine@gmail.com), FanzinEx (excomungados@ig.com.br), Histérica (histerrrica@hotmail.com), Alogia (tamaracosta@rocketmail.com), Revolta Vermelha (newrmmcf@gmail.com), Manufatura (contatos com o entrevistador), Subsolo – Ruas do ABC (melimdaniel@yahoo.com.br), Spell Work (tinacurtis11@yahoo.com.br), Misantrópico (expozinesba@yahoo.com.br), e Fuzz Zine (brunasizilio@gmail.com).

Blogs que estão no ar: Provos Brasil, Velha Escola x Nova Escola , Alternar , Cabeça Tédio , Zinismo (!), Fanzinoteca Mutação , Crop nº1 (http://cropn1.blogspot.com/), Haverá Som de Fita , e Hardcore 90.

Espaço aberto para o Karta Bomba:
Muitíssimo obrigado por sua amizade! E muitíssimo obrigado pelo espaço que você está nos oferecendo! Para encerrar, faço minha às palavras do Zinismo: Andarilhos do Underground: ZINAI-VOS!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

SHE & HIM (NOVO CLIPE)

Duo agradável, de melodias grudentas. Mas, sejamos sinceros, o maior espetáculo é mesmo a parte "she" da história...

She & Him - In The Sun from Merge Records on Vimeo.



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segunda-feira, 19 de abril de 2010

DIRTY MONEY (TRAILER EM INGLÊS)

O documentário Dirty Money em breve terá sua estreia no Brasil. O trailer em inglês já está rolando:



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sexta-feira, 16 de abril de 2010

MOBY - WAIT FOR ME (ZODIAC CARTEL REMIX)


Aproveitando a passagem do DJ e Produtor americano Moby pelo Brasil, o ZINISMO faz um esquenta aqui com o excelente remix do Zodiac Cartel para a faixa Wait For Me (via RCRD)

Bora baixar e correr pra pista!

Moby - Wait For Me (Zodiac Cartel Remix)


Moby no Brasil:

MOBY EM PORTO ALEGRE

Quando: 20/04, às 23h
Onde: Pepsi on Stage (avenida Severo Dullius, 1995)
Quanto: de R$ 80 a R$ 300
Ingressos: pela internet, pelo telefone 4003-5588, nos pontos de vendas e nas bilheterias oficiais

MOBY EM SÃO PAULO

Quando: 23/04, às 22h
Onde: Credicard Hall (Av. das Nações Unidas, 17.955, Santo Amaro)
Quanto: de R$ 100 a R$ 400
Ingressos: pela internet, pelo telefone 4003-5588, nos pontos de vendas e nas bilheterias oficiais

MOBY NO RIO DE JANEIRO

Quando: 24/04, às 22h
Onde: Citibank Hall (Av. Ayrton Senna, 3000, Barra da Tijuca)
Quanto: de R$ 140 a R$ 300
Ingressos: pela internet, pelo telefone 4003-5588, nos pontos de vendas e nas bilheterias oficiais


quarta-feira, 14 de abril de 2010

RIP DANIEL GARCIA: UM RELATO PESSOAL


Por Marcelo Viegas

Minha relação com a banda sergipana Snooze é notória. Conheço esses cabras há pelo menos 15 anos, desde a época da primeira demo-tape, aquela dos olhos cansados. Escrevi sobre eles em zines e revistas, coloquei músicas deles nas coletâneas 100trifuga e 100% Stereo, lancei dois discos (“waking up...waking down” e “let my head blow up”) pela sHort, organizei a primeira tour em SP, etc. Parceria forte. Eles sempre fizeram por merecer.

De entusiasta passei a amigo. Foi em dezembro de 1997, depois de uma longa viagem de ônibus, que finalmente conheci pessoalmente meu brother Rafael Jr, que me esperava na rodoviária da cidade. Tive o privilégio de assistir um show do Snooze pela primeira vez em Aracaju, terra natal dos caras. Foi a primeira de muitas visitas à capital sergipana. Sempre fui recebido de braços abertos, assim como meus amigos que viajaram comigo. Fiz muitos amigos por lá, e essas amizades permanecem até hoje.

Daniel Garcia, o guitarrista da formação original, sempre se mostrou o mais “na dele” dos três. Inclusive mais reservado do que o tímido Fabinho. Seu jeito tranquilo também o acompanhava no palco. Sem firulas ou exibicionismo, Daniel deixava que a música falasse mais alto. E ela falava. Suas guitarras ora limpas, ora no limite da distorção, estão eternizadas no primeiro álbum da banda. Tenho muito orgulho de ter lançado esse disco.

O primeiro show do Snooze em SP, no extinto Planeta Rock, em SBC, aconteceu numa fria noite de outubro de 1998. Era o lançamento do “Waking Up...Waking Down” no Sul maravilha. Acostumado com o calor do Sergipe, Daniel cometeu o erro de vir à Sampa sem uma blusa na mala. Batendo os dentes, me pediu uma emprestada. É com essa blusa que ele aparece nas fotos p&b desse show, feitas pelo então principiante Marcelo Ribeiro.

Algum tempo depois, Daniel mudou para Campinas (SP) para estudar e, assim, encerrou sua história como guitarrista do Snooze. Mas sua voz, guitarra e letras estão lá, nos primeiros registros da banda, ad infinitum.

Por conta desse meu histórico com o Snooze, foi com muita tristeza que recebi a notícia do seu falecimento. Não consigo evitar a lembrança que, em menos de um ano, Daniel é o terceiro nome da cena independente dos anos 90 que nos deixa. Em maio de 2009 morreu Fábio L., do Second Come, e em junho de 2009 faleceu Carlos Véio, do Concreteness.

Nossa geração, que sedimentou o terreno da cena indie nacional, começa a perder alguns nomes que participaram desse processo. Assim, aqui fica a minha lembrança e homenagem, para que essas pessoas e histórias não caiam no esquecimento.

RIP, Daniel Snoozer!



“You should overcome your past / leaving bad memories / you must lift your head / after all, you´re still alive here

[trecho da música “overcoming (bad memories)”, letra de Daniel Garcia)

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terça-feira, 13 de abril de 2010

MORRE DANIEL GARCIA (EX-SNOOZE)



Morreu na noite de ontem (12/04) o ex-guitarrista da banda Snooze, Daniel Garcia, de 34 anos. Segundo informações de amigos, Daniel teve um ataque cardíaco fulminante, durante um jogo de futebol na cidade de Indaiatuba (SP).

Daniel morava em Campinas, interior de SP, há cerca de dez anos. Ele fez parte da formação original do Snooze. Gravou a clássica primeira demo da banda, bem como o debut-cd “Waking Up...Waking Down”, lançado pela sHort recs em 1997.

O Zinismo está de luto.



[fotos: Marcelo Ribeiro. Planeta Rock, SBC, 10/10/98]








Segue nota oficial divulgada por Rafael Jr, baterista do Snooze:

Meus caros,

É com pesar que informo sobre o falecimento do ex-guitarrista da Snooze Daniel Garcia, da primeira formação. Ontem a noite, de ataque cardíaco fulminante, durante um jogo de futebol, em SP.
Estamos arrasados, era uma pessoa especial e querida.

Autor de vários hits da primeira demo e do primeiro CD, ainda chegou a colaborar um pouco nos CDs "Let My Head Blow Up" (2002) e "Snooze" (2006). Morava em Campinas/SP há cerca de 10 anos e trabalhava na área de informática, campo que desde cedo mostrou dominar muito bem.

O corpo chega a Aracaju na quarta a noite, o enterro provavelmente será na quinta.


Rest in Peace, brô!

Abraços,
Rafael Jr.

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segunda-feira, 12 de abril de 2010

MOMENT GAME - O JOGO DO MOMENTO!!!

Pois é!!!

Primeiramente, é isso mesmo, ressuscitei!!! Depois de 5 meses sem postar nada aqui, eu vortei!!! Como eu disse por aí... Se o The Mars Volta, por que eu não voltaria?!? (Infame mode ON!)

Mas vamos ao que interessa, a Vista e a Mtv acabaram de lançar o "Moment Game" um jogo on-line onde você se transforma em um fotógrafo "virtual" de skate!
O jogo é todo filmado e não com as tradicionais animações em 3D que estamos acostumados nos games, mas o mais legal é vivenciar como é o trampo real de um fotógrafo de skate. Desde clicar os moments perfeitos, até compra de equipamentos, vendas de fotos e muitas outras doideras!
Melhor do que eu falar por aqui é você ver o fotógrafo "real" Flavio Samelo explicando o jogo nesse vídeo abaixo:



Piração, né?
Então bora jogar, é só clicar AQUI

sábado, 10 de abril de 2010

FUGAZI e LADY GAGA



1990 - Merchandise, música da banda FUGAZI

When we have nothing left to give
There will be no reason for us to live
But when we have nothing left to lose
You will have nothing left to use
We owe you nothing you have no control
Merchandise keeps us in line
Common sense says it's by design
What could a businessman ever want more
than to have us sucking in his store
We owe you nothing
You have no control
You are not what you own



2010 – Lady Gaga lança o video de telephone, que possui as seguintes aparições de marcas e produtos: Virgin Mobile, HP, Diet Coke, Plenty of Fish.com, Coors Light, Wonder Bread, Miracle Whip e Polaroid.

A pergunta é:
- O que aconteceu com a música em 20 anos, meu Deus????

sábado, 3 de abril de 2010

A NOVA SAFRA DE BANDAS SOB ESTE CÉU – EPISÓDIO I

Ian Mackaye disse em "Não Devemos Nada A Você" algo como: "As bandas mais importantes, sob minha ótica, são estas que estão ativas".

A nova safra de bandas sob este céu é uma maneira de criar um certo comprometimento com o Zinismo. Não encontro muito tempo livre devido à minha rotina nada comum. Eis que resolvi me educar e pegar um dia sussa aqui para colocar em prática o que acredito ser de extrema importância: mostrar o que há de novo lá fora. Ao mesmo tempo, descubro coisas novas também.

Não haverão apenas bandas de hardcore/post-hardcore/rock. Penso em apresentar qualquer coisa que me chame à atenção. E, em suma, que tenha a ver com a ideia do Zinismo. Enjoy, irmãos e irmãs!

END HITS



Ano passado tive o prazer de ver Endhits ao vivo no Espaço Impróprio. Logo depois de ter sido orientado por um dos meus melhores amigos, Matel (The BarFly Surfers e/ou entre tantas outras), que valia a pena sacar a melodia (via myspace). Como não gosto de ter primeiras impressões de bandas por este meio, não ouvi muito tempo no portal e aguardei oportunidade de ver o som dos caras ecoando nas ruas.

Melhor negócio!

Feliz por ter saído de casa para conferir este quinteto em ação. E soa evidente afirmar que uma audiência da parada “orgânicassa”, ou seja, um show ao vivo é mil vezes melhor que por outros meios e/ou uma extensão "upada" num site, mas acredito que é urgente a forma como soam estes quatro malandros sob a liderança (e vocais muitíssimo bem ofertados) da bela Babilônia.



Nome remete à um dos atemporais discos do lendário Fugazi, huh? Okay! Contudo, existe uma base, mas engana-se quem acredita que vai encontrar algo genérico dos mestres.



Após ouvir o EP. Nota-se uma certa anestesia de marcações cadenciadas, oitavadas, riffs mornos, tempos alçados e dissonantes e todos elementos necessários numa bela construção post-hardcore. Muita competência ao “Final dos Hits” e máximo respeito ao que podem produzir daqui para frente. Não vacile caso tenha a oporunidade de conferir ao vivo!

Segue vídeo ao vivo no Hangar do som “ Lethargy” com edição de Breno Valle e sua trupe.



Quer ouvir via Myspace? Toca aqui: http://myspace.com/endhitsband

TWINPINE(S)



Primeira vez que ví TwinPine(s) (reza a lenda que é referência ao estacionamento do filme “Back To The Future”) foi no Kistch, uma balada não-lembro-onde-exatamente (próximo ao metrô Ana Rosa), qual fui acompanhado de meu nigga-broda, Franco Goyaba. E se não me falha a memória isso foi ano passado.

É um trio com referências do som que escutávamos no início dos anos 90, edificadas por bandas como Beatles, Teenage Fanclub, Dinosaur Jr, Sleater-Kinney e Superchunk, entre outras. Dizem por aí que vieram da “Seattle de São Paulo”, huh?!

Logo na primeira audiência você já se sente parte daquilo, caso seja fã desse estilo. E o mais legal de tudo é que (assim como Sleater-Kinney) não há um baixo no line-up, ou seja, torna tudo mais interessante, de uma critividade aguçada e um grande diferencial.



Me surpreendi ao buscar infos sobre a banda ao saber que existem desde 2003. No Myspace pode-se ouvir um dos sons mais “catchy” dos caras de nome “ Soda Spring isn’t Califórnia”. Trilha sonora perfeita para uma manhã de sábado que você não acorda de ressaca!

TwinPine(s) está aqui na sessão de “bandas novas” do Zinismo porque realmente soa nova para mim. E algo novo (por incrível que pareça) bom pra caralho! Então, chega de conversa e confira!

Vídeo de “ Soda Springs Isn’t Califórnia” ao vivo na Outs.



Quer ouvir via Myspace? Toca aqui: http://myspace.com/twinpinesmusic

H.E.R.O




Eis que os apresento o H.E.R.O para fechar o primeiro episódio deste tópico (que voltará mais vezes aqui). Não vou falar muita coisa sobre a banda, vou aproveitar que um dos integrantes está no MSN e fechar uma entrevistinha.

Segue entrevistinha com Franco Goyaba (baixista) do "HERÓI".

B: Há quanto tempo desde que soou o primeiro riff do H.E.R.O?

FG: H.E.R.O teve início em 2005 com Tranka Garcia no baixo e backing vocals, Sudario Alonso na guitarra e vocal e Cuca na bateria. Já no começo de 2007, Samuel entrou na banda e foi quando gravaram o EP "Come Out The Shadows" Eis que em 2008, entrei no baixo, quando o Sudario foi morar na Alemanha, assim sendo o Tranka passou para os vocais.

É o HERO uma banda nova?

É uma banda relativamente nova, mas com integrantes antigos da cena, já que todos os 6 membros já tocaram em bandas que foram conhecidas no meio como Os Thompson e/ou Doped Dog no caso do Caio, Rise From Your Grave e/ou Kamikazi Stage foram bandas que o Tranka já era vocalista, o Samuel tocou no Martuchos e também no Don Vito e Seus Foguetes, o Dan fez parte da primeira formação do Good Intentions e do Children of Gaia, o Peras tocou no Low Fat Diet e no Atrial e eu fui baixista e vocalista do Martuchos e toquei baixo na primeira formação do Eviltruckers.

Então a junção dos 6 indivíduos faz com que a banda já tenha uma grande experiência musical.... e essa formação de 6 pessoas se fechou agora em março.



E tem um EP novo aí na praça, huh?

Será o nosso segundo EP, mas o primeiro com o Tranka no vocal, então podemos dizer que esse é o primeiro lançamentro de uma nova fase da banda, por sinal uma fase que sintetiza realmente o que é o som do H.E.R.O.

Único integrante que não participou das gravações desse ep foi o Peras, que foi agregado a banda no final das gravações.

E qual a conclusão tanto coletiva como individual desse trabalho?

A conclusão de todos é que estamos tocando em uma banda FODA, que tem muito o que mostrar ainda, e a minha sensação foi a de voltar aos velhos tempos... Tendo em vista que fazia muito tempo que não tocava hardcore, que foi a minha escola desde o começo junto com o punk rock.


Cite as infos do EP!


Este "EP" foi gravado na casa do nosso grande amigo Koala (vocalista do Hateen). A bateria foi gravada no estúdio Rock Together e todo o restante foi gravado no apartamento do Koala. Ele participa da música "Air Strike" fazendo vocais. O tempo de gravação foi relativamente rápido, mas bem particionado, já que não gravamos tudo de uma vez, devido ao tempo disponível de todos.

É verdade que desde o início até ao fim foram lá quase um ano, mas as coisas foram feitas com muita calma. O disco é composto de 4 faixas, sendo que três eram canções antigas que foram refeitas e uma última que é "mistakes" era a mais nova na época... A produção do álbum ficou a cargo do Koala e da gente mesmo.

Ouça o H.E.R.O no myspace http://myspace.com/goherogo

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