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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

CLIPE NOVO DO DINOSAUR JR.

via Marcelo Buteri desde Vix(ES)!


http://FunnyOrDie.com/m/744r

clica aí que não rola "embeded"!!!!

sexta-feira, 16 de março de 2012

NICK HORNBY DE SAIA?




"Você precisa ler esse livro". Foi essa mensagem que encontrei no meu perfil do Facebook dia desses, deixada por uma grande amiga. "A Visita Cruel do Tempo, de Jennifer Egan".

Pois bem, terminei a leitura.

O livro trata, basicamente, da passagem do tempo. Na forma de um romance muito bem elaborado, a autora trabalha com diversas personagens, costurando histórias e alternando narrativas. Isso é a grande marca de estilo do livro: cada capítulo mira numa determinada "pessoa" (ou grupo de pessoas), pulando no tempo e, em especial, mudando o tipo de narrativa. Parece confuso (as vezes quase fica mesmo), mas quando você pega o ritmo, fica tranquilo. Não é, portanto, daqueles livros que você pode começar hoje, ficar três semanas sem ler e então tentar retomar. Aí não vai funcionar. Tem que ler numa "tacada só".

O romance começa e termina em New York, com umas duas décadas de diferença entre o primeiro e último capítulo. Da inocência à realidade, dos sonhos aos remorsos, do "tudo podemos" ao "isso é o que nos resta". Diz muito aos trintões e quarentões, mas dialoga com qualquer idade. São coisas duras para serem lidas/enfrentadas, mas são coisas quase inevitáveis.

A Visita Cruel do Tempo move-se por um universo de cultura pop alternativa, se é que existe esse termo. Bandas de garagem, músicos temperamentais, músicos frustrados, selos fonográficos, empresários, drogas, uma chupeta na balada, citações (muitas citações) a músicas e artistas famosos (NOFX, David Bowie, Hendrix), enfim, toda aquela gama de elementos/situações que também permeia a obra de um outro escritor, o inglês Nick Hornby. Não estou dizendo que o estilo de escrita é semelhante, mas sim que os temas (cultura pop/rock/algo indie) e o "público alvo" (trintões) pagam sim um certo tributo ao Nick Hornby. Motivo pra não ler o livro? Pelo contrário, MOTIVO PRA LER!

Pra finalizar, vale citar que a capa da edição nacional (ed. intrínseca) tem uma bela ilustração do Rafael Coutinho, artista da Choque Cultural e filho do grande Laerte.

Zinismo recomenda!

...

sábado, 3 de dezembro de 2011

CELTON - LACARMÉLIO CIDADÃO HONORÁRIO DE BELO HORIZONTE



Um dos posts que mais gerou repercussão nestes mais de três anos de ZINISMO foi o de Celton, um herói brasileiro. O post contava a história do mineiro Lacarmélio Alfêo de Araújo que no maior exemplo do-it-yourself, desenhava, publicava e vendia suas histórias em quadrinhos nas ruas de Belo Horizonte e outras cidades brasileiras.

Gostamos tanto da entrevista que também a publicamos no ZINISMO impresso, edição comemorativa de dois anos.

Eis que, há uma ou duas semanas, recebo de Lacarmélio um e-mail com o seguinte recado:

"Oi Flavio,

Espero que esteja tudo bem com você.

Ganhei o título de Cidadão Honorário de Belo Horizonte e estou escrevendo para te convidar à solenidade de entrega, que será uma festa muito legal."


Ficamos muito felizes com a justa homenagem da cidade de Belo Horizonte ao incansável herói brasileiro, lembrando que Lacarmélio utiliza como cenário das histórias de Celton justamente a sua cidade natal.

Parabéns Lacarmélio, você é um exemplo de luta, empreendedorismo e perseverança para nós, independentes.



Abaixo reproduzo a entrevista originalmente publicada em maio de 2009.

O trânsito de São Paulo já gerou oportunidade para muita gente: vendedores de amendoins, limpadores de vidro e até os famosos faquinhas. Mas, por mais incrível que pareça, ele ainda pode oferecer surpresas. Vestido em um impecável terno amarelo, com uma placa com letras garrafais, Lacarmélio Alfêo de Araújo anuncia: "Leia Celton — Estou vendendo revistas em quadrinhos que eu mesmo fiz. R$ 2,00 - 32 páginas. Neste número: O Caçador de Emprego".

O marketing funciona, uma buzina basta e Lacarmélio corre por entre os carros vendendo o gibi de seu personagem Celton.

Celton não usa capa nem cueca por cima da calça. É um herói brasileiro que vive suas aventuras nas ruas de Belo Horizonte. Dotado de uma força física acima do comum, capaz de correr mais rápido que um automóvel e até mesmo de levantá-lo (poderes que praticamente não usa porque é discreto como todo bom mineiro), aliada a fortes princípios morais e éticos, ajuda as pessoas a melhorarem suas vidas entre um conserto de moto e outro em sua oficina.

A história de Lacarmélio também tem muito de heróico e parece com a de muitos brasileiros. Nascido numa pequena cidade mineira, já foi engraxate, vendeu picolé, trabalhou como auxiliar de escritório, escriturário, desenhista de publicidade (em Belo Horizonte) e tentou a vida em Nova York cantando Beatles no metrô. Criou o personagem “Homem Felino” – identidade secreta de Celton - e a partir de 1975 fez várias viagens a editoras em São Paulo e no Rio de Janeiro para tentar vender seus projetos (uma dessas, de bicicleta a São Paulo, durou quatro dias).

Cansado de receber “nãos” resolveu apelar para o “do-it-yourself”: fez um empréstimo bancário e lançou Celton (feito em off set) por conta própria. Nas bancas foi um fracasso de venda. Passou a vender a revista pessoalmente nas ruas de Belo Horizonte e então conseguiu êxito. Já deu entrevista no Jô Soares, participou da Bienal do Livro e fez trabalhos para empresas como a Skol e Petrobrás.

Agora Celton (ou Lacarmélio) chegou a São Paulo onde pretende continuar sua grande aventura: viver de sua arte.


Confira a entrevista que Lacarmélio cedeu exclusivamente para o ZINISMO:

ZINISMO: Para você, quais são os fatores que levam Celton a fazer sucesso?
LACARMÉLIO: Difícil de responder. Só posso dizer que a minha dedicação à revista, tanto na produção (roteiro, desenhos, pesquisas, produção gráfica, etc) quanto na venda é total. Estou sempre ligado em assuntos populares, que possam atrair a atenção dos leitores. Ao ter a idéia de um roteiro, eu só parto para sua produção (ter uma idéia é muito diferente de produzir uma revista) se eu sentir que ela é simples e talvez possa agradar. Sei que não estou escrevendo para mim, mas para os leitores. Em resumo: dedicação, trabalho e um "feeling" que não sei explicar.

Você vive de seus gibis? Qual é a tiragem? E a periodicidade?
Financeiramente, sim. Tiragem inicial 10 mil exemplares. Não há periodicidade, alguns números são mais difíceis do que outros. Só quando começo a produção é que percebo o grau de dificuldade de cada um. Já houve revistas que fiz em um mês, e a mais demorada levou um ano.

E por que São Paulo? Qual tem sido a reação do público?
Estou aqui por dois motivos principais: 1) os engarrafamentos são maiores do que os de BH e 2) agora eu tenho um filho de 6 anos, não posso mais fazer revista só por idealismo (o que na verdade ainda é), mas também porque fazer revista é a minha profissão e eu tenho que cuidar da segurança do meu filho. Se você não tiver filho, não entenderá esta resposta.

Quais suas inspirações para a criação do personagem?

Os assuntos populares e o que os leitores comentam dos números já publicados.

E os leitores paulistanos, onde podem procurar Celton?
De momento, comigo nos engarrafamentos, exatamente como em Belo Horizonte. São Paulo é uma cidade ainda misteriosa para mim: excitante, convidativa ao trabalho, às oportunidades...

Imagino que já deve ter passado por poucas e boas no seu ofício de vendedor de gibis, poderia contar algumas dessas aventuras?
É difícil lembrar, assim de supetão. Mas positivamente falando, todas fazem parte da história da revista, todas enriquecedoras. Mesmo as experiências chatas contribuíram para o enriquecimento da história da revista.

Um recado para seus leitores:
Não desistam nunca. A revista Celton só vem conseguindo algum resultado significativo por causa da insistência. Eu só venho aprendendo a escrever roteiros simples que agradam aos leitores, depois de muitos anos escrevendo para o povo. Eu só consigo viver hoje financeiramente da revista porque com os anos eu aprendi a vendê-la. As dores no corpo, principalmente nas pernas, ao final de um dia no meio do trânsito, só eu que sei como são terríveis, assim como os calos nas mãos segurando por horas aquela placa. A saudade do meu filho de 6 anos lá em BH às vezes me leva à loucura. Ainda bem que a mãe dele é a melhor mãe do mundo e está segurando a onda na minha ausência, pois ela sabe o quanto é importante as vendas em São Paulo. Tudo nesta vida tem seu preço. Se você não pagar o preço da vitória, não queira esperar por ela.


Universo HQ.

Solenidade de entrega do título de Cidadão Honorário de Belo Horizonte à Lacarmélio Alfêo de Araújo.
Câmara dos Vereadores (Palácio Francisco Bicalho).
Avenida dos Andradas, 3100 — Sta. Efigênia - Belo Horizonte - Minas Gerais
Data: 09 de dezembro/2011, sexta-feira - às 18:00 horas.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

KOLETIVA KARTA BOMBA ZINO



Chegando a primavera de 2011 completa-se um ano de atraso na resenha do fanzine KOLETIVA KARTA BOMBA ZINO, mas é ainda tempo de corrigir esse equívoco.

Job Fernando (the Katz) é uma figura ativa e presente dos fanzines paulistas e sem dúvida uma das preferências do ZINISMO.

O KOLETIVO KARTA BOMBA segue a linha dos outros fanzines feitos por Job, com o mesmo cuidado e capricho na produção gráfica e sua característica linguagem leve, poética e confessional (tal qual a leitura da carta recebida de um amigo) mesmo quando transita por temas mais sérios.

Se pudéssemos classificar este zine teríamos dificuldade, pois embora a base seja o movimento punk e suas vertentes, é sobretudo, um fanzine existencialista, onde Job se desdobra (ou se revela) em diversos heterônimos (facetas de personalidade ou amálgamas de arquétipos do movimento punk e do imaginário infantil) que ser revezam em narrativas que transitam entre o mundo real e a ficção.

Complexo? É justamente por isso que os fanzines de JOB precisam ser lidos.
ZINISMO RECOMENDA!




"Sigamos em movimetno ao ruído do velho cata-vento".

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

BIG BANG BIG BOOM - BLU

BIG BANG BIG BOOM - the new wall-painted animation by BLU from blu on Vimeo.



+

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

SPRINGFIELD NAAXTRO - JOHN BIDLAKE



Mais aqui.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

A PRODUÇÃO DE UM LIVRO INDEPENDENTE


Este livro, lançado no Brasil pela editora Rosari foi escrito no Center For Desing Thinking, no Maryland Institute College of Art e editado pela autora Ellen Lupton.

O livro parte de um dado importante: para cada título publicado que vende milhões de cópias (estilo Harry Potter) existem milhões de títulos com tiragens menores ( de dezenas à milhares) destinados à públicos ou nichos específicos.

O livro, um guia para autores e designers, é bem diverso e introduz o leitor por diversos aspectos da produção de um livro independente, abordando desde itens mais técnicos de sua confecção(como obter um ISBN, fontes, tipografia e tipos de impressão), como mais curiosos como a "radiografia da estrutura de uma livraria" ou alguns bons conselhos para quem quer escrever seu próprio livro (além de plantar uma árvore e ter um filho).

Um aspecto interessante da publicação é que os capítulos são escritos por pessoas diferentes, com diferentes linguagens e abordagens dos assuntos tratados e traz exemplos inspiradores para a produção de diferentes tipos de livros independentes, como Catálogos de exposições, Portfólios, Livros Infantis, Livros de Ficção e (obviamente os maravilhosos) Fanzines, além de diversas sugestões ou modos de fazê-los (você mesmo).

Destaco o capítulo dedicado aos modos de encadernação Manual, sem dúvida um prato cheio aos zineiros.

É claro que devemos ter consciência que que "na gringa" ao contrário do "Braza", já existe há um bom tempo uma estrutura estabelecida para comercialização destas preciosidades pela internet ou através de livrarias especializadas. Mas não desanimemos! Primeiro porque somos zineiros e depois porque há uma tendência mundial no crescimento destas produções e por consequência, dos espaços onde encontrá-los.

ZINISMO recomenda!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

CLIPE COM (PISTA DE) SKATE

via Facebook:

Quem é capaz de NÃO GOSTAR de uma banda que se chama: SOMEONE STILL LOVES YOU BORIS YELTSIN???



sexta-feira, 29 de abril de 2011

TRÊS PRA UM

Não sei se é uma regra rígida, mas já percebi que há pelo menos três opções excelentes (e uma infinidade de outras mais ou menos questionáveis) para qualquer coisa procurada na internet. Abusando disto gastei alguns momentos no youtube fazendo buscas pelos mais variados assuntos e... Batata... Pelo menos três opções diferentes e boas estavam lá, brilhando frente aos meus olhos... Resolvi transformar isto em rápidas postagens...


WHITE STRIPES PARA QUEM NÃO GOSTA

BEN L'ONCLE SOUL from yamoy on Vimeo.



terça-feira, 19 de abril de 2011

BAD RELIGION - WRONG WAY KIDS

Bad Religion porra!

























(o novo video, Wrong Way Kids foi idealizado no ano passado quando a banda completou seus 30 anos e mostra uma retrospectiva cronológica com várias cenas raras da banda)

domingo, 10 de abril de 2011

DE LA SERVITUDE MODERNE


Para os admiradores do documentário Zeitgeist, uma outra ótima indicação é a produção de Jean-François Brient e Victor León Fuentes intitulada “ Da Servidão Moderna”. Enquanto Zeitgeist, com certa dose de irracionalismo pop, traz uma crítica ao mundo contemporâneo apontando como solução o fim de todas as estruturas atuais e a criação de uma nova sociedade controlada por um computador central, “Da Servidão Moderna” vai mais fundo e, racionalmente, traz um discurso com a finalidade de definitiva quebra de todos os bruxedos que dominam o homem contemporâneo. Traz o conceito de totalitarismo mercantil e de servidão consensual resgatando soluções consideradas mortas pelas obscuridades mentais do mundo “pós”, “hiper” ou sei lá o que... moderno. “Da Servidão Moderna” é um domentário com 52 minutos, teve o texto escrito na Jamaica em 2007 e edição finalizada na Colômbia em 2009, é distribuído gratuitamente em pontos alternativos da França e da América Latina e vem acompanhado de
um livro que sustenta o conteúdo do vídeo.



Site:
http://www.delaservitudemoderne.org/video-po.html

Download:
http://www.delaservitudemoderne.org/download

Livro em PDF:

http://www.delaservitudemoderne.org/Documents/daservidaomoderna.pdf

quinta-feira, 31 de março de 2011

FANZINE LA PERMURA # 3



Recebemos do ilustrador Rodrigo Okuyama os fanzines La Permura # 3 e o “Extensas Estrias del Estensiñor”.



O fanzine La Permura, feito por Rodrigo em parceria com o quadrinista Lobo é um dos favoritos da casa. O La Permura # 3 avança ainda mais na proposta que acompanha o fanzine desde o primeiro número: quadrinhos primorosos mesclados com técnicas diferenciadas de impressão e um acabamento artesanal minucioso.



O quadrinista Lobo prossegue com seu traço clássico, bizarro, escatológico e hilário, já Rodrigo se diversifica, abrindo seu leque para diversos temas e técnicas: dos quadrinhos mais clássicos feitos com nanquim, transitando pelos coloridos digitalmente, passando por novas possibilidades como na uma história colorida com tinta acrílica e pasmem! Uma história inteira feita e impressa com Estêncil... Tudo isso vem embalado em uma capa feita com Tetra Pak, impressa com tinta para luz negra (que possibilita diferentes interpretações do desenho conforme a iluminação), que une o fanzine através da encadernação costurada manualmente!



Já o Extensas Estrias del Estensiñor mostra outra inovação do Rodrigo. Também costurado manualmente, o zine (livro, portfólio?) esconde em seu interior uma dissecação humana feita através de um desenho impresso (também em Estêncil) em folhas de papel vegetal. Esta ilustração, foi escolhida a melhor do Ilustrefólio, concurso promovido pela revista digital de artes portuguesa "Magnética Magazine".
Se você não possui um destes zines, corra atrás. Honestamente, em termos gráficos é um dos melhores e mais inovadores zines que já tive em mãos.



E atenção editoras e revistas, vou escrever em letras garrafais: RODRIGO OKUYAMA É UM DOS MELHORES E MAIS CRIATIVOS ILUSTRADORES BRASILEIROS DA ATUALIDADE. Tenho dito!
ZINISMO RECOMENDA!

terça-feira, 29 de março de 2011

JUSTICE - CIVILIZATION


Civilization, este é o nome da faixa disponibilizada na integra pelo duo frances de música eletrônica Justice, e será também o nome do novo álbum dos caras que chacoalharam o mundo interio com "Cross" o aĺbum de estreia de 2007.
Esse será o primeiro disco do Justice por uma grande gravadora, a Elektra Records.
Então, que tal conhecer o single Civilization? O ZINISMO descolou ela pra vocês! Basta clicar "play" aqui embaixo, e sair pra dançar!

Justice - "Civilization" Full Track by 1077 The End

domingo, 27 de março de 2011

J. MASCIS - NOT ENOUGH

Nós do Zinismo gostamos de Dinosaur Jr e gostamos também de animações feitas de modo primitivo, logo, gostamos duplamente do novo video do J. Mascis - Not Enough.



ZINISMO RECOMENDA!

segunda-feira, 21 de março de 2011

STINK TOWN - DIRETO DE NATAL DEAD FUNNY DAYS

DeadFunnyDays - Grunge, Guitar e Punk na esquina do Brasil - foto Mariana Moreno

Se existe algo que mesmo o Zinismo enquanto fanzine digital e, mesmo cada um de seus autores individualmentes, podem ser orgulhar desde a época dos zines xerocados, é o fato de nós sempre procurarmos evitar o até natural "bairrismo" do, como gosta de chamar o Viegas, "Sul/Sudeste Maravilha".

Sempre foi assim! É mais fácil principalmente aqui no estado de São Paulo, que todo formador de opinião, articulista, interessado em música e simples fãs, tenham mais acessos à bandas paulistas, ou cariocas, algumas paranaenses e poucas gaúchas.

Mas vejamos, na época do zine The Answer (Viegas/Grão), enquanto todo mundo falava de De Falla, Second Come, Tube Screamers, Pin Ups, The Concept, Concreteness, e talvez no máximo o Low Dream que era de Brasília, o The Answer estava mais focado nos sergipanos da maravilhosa Snooze.

Desde então, é até comum quando nos reunimos perceber que isso ainda é meio o padrão dos articulista do Sul Maravilha. A gente não entende bem, até porque hoje muito dos festivais independentes que rolam pelo Brasil são obrigatórios no Nordeste.

Natal, Maceió, Salvador, Fortaleza é obrigação no circuito e no curriculum de qualquer banda que se preze, mas ainda parecemos manter um desinterese por bandas da região nordeste. Pra alguns figurões que atuam como formadores de opinião, é mais fácil falar de Los Porongas porque é do Acre, que paulista acha que nem existe de verdade, do que falar de The Sinks, ou The Honkers, ou Bugs, ou mais antigamente do Brincando de Deus, do Inkoma (que tinha Pitty no vocal), etc. Talvez por preconceito até, mas infelizmente boa parte da mídia dedicada a música ainda parece manter isso quase como uma regra. Lembre que até o ótimo Switch Stance de Fortal só pegou por aqui porque os caras do Dead Fish faziam quase uma campanha pró Fortaleza Hardcore, mas mesmo assim o povo daqui teve a atitude blazé porque acha que na capital ele já tem tudo que precisa.

Mas como eu disse, aqui no Zinismo, NÃO!

Seria pretensão minha, na verdade é, mas posso afirmar, mesmo sem ter 100% de certeza, que os primeiros "zineiros" do Sul Maravilha a falar de Bugs ou do Fanzine Lado [R] foram os do Zinismo! E mesmo que não tenhamos sido os primeiros, garanto que fomos os que escreveram com conhecimento de causa!

E por isso, esse é mais um post da série:

O NORDESTE É MUITO MAIS ROCK DO QUE A GLOBO MOSTRA PRA VOCÊ!

Prepare sua alma para um impacto fulminate, daqueles que deixarão grandes hematomas! E, mesmo que a câimbra que por ventura dominará seu cérebro te incomode, ainda assim você não vai querer ser curado. Nunca mais!

Mas é mais ou menos esse efeito que Stink Town, o primeiro vídeo dessa retomada dos potiguares do DeadFunnyDays vai provocar em você. Bem, talvez sua praia seja outra e, nesse caso, você vai odiá-los, mas o mais importante aqui, e o grande mérito, é que: Pelo bem ou pelo mal, indiferente você não conseguirá ficar.

E é isso que arte deve fazer. Provocar, incomodar, lhe tirar da zona de conforto e viajar junto na insanidade dos artistas, ou no caso dos psicopatas por trás do DeadFunnyDays.

Pra concluir, portanto, segue o vídeo clipe de Stink Town.
Boa Câimbra!




Ah! E vale lembrar que alguns dos psicopatas do DeadFunnyDays também destilam suas psicoses no Bugs e no Lado[R].

Zinismo Recomenda e ADVERTE: TARJA PRETA - O uso contínuo pode provocar dependência!

quinta-feira, 17 de março de 2011

ELEMENTO VAZADO - EXPOSIÇÃO DE ESTÊNCIL ARTE NA MATILHA CULTURAL



Começou dia 15 (e vai até 16 de abril) a exposição Elemento Vazado no espaço Matilha Cultural. A exposição reúne cinco nomes importantes do “Stencil” paulista. (técnica do graffiti realizada com moldes vazados).

Os artistas convidados fornecem um panorama interessante do stencil, visto que além das diferenças de estilo e motivos, representam gerações distintas, mas que dialogam entre si com perfeição. Retrato disso é o mural do lado direito da exposição, composição feita pelos artistas em conjunto em apenas dois dias e que mescla os trabalhos de todos numa narrativa muito sugestiva.



O lado esquerdo da galeria mostra os artistas em outros suportes menores, como telas, fotos, pôsters, esculturas e outros, como intervenções em tampas de latas de tintas ou até mesmo o próprio molde do Stencil.





Participam desta exposição os veteranos Celso Gitahy e Ozi, dois pioneiros do stencil no Brasil, que fazem seus trabalhos na rua desde os anos 80; e representando a nova geração o coletivo Alto Contraste, Daniel Melim e Rodrigo Chã. Ao visitar esta exposição, a sensação de déjà vu é inevitável, já que reencontramos no mesmo espaço alguns signos familiares que estão por aí, espalhados democraticamente na cidade de São Paulo e arredores, como as pombas de stencil ou as figuras humanas com rosto de carro.



Fique esperto na programação no site da matilha, já que além da exposição, rolarão workshops e conversas informais com os artistas. Aliás, aproveite para conhecer o espaço, fantástico exemplo de iniciativa que ajuda na revitalização do centro velho de São Paulo.

Serviço:
Elemento Vazado - Estencil Arte na Matilha - De 15 de março a 16 de abril
Rua Rego Freitas, 542 – São Paulo - Tel.: (11) 3256-2636 - Grátis e livre.


quinta-feira, 3 de março de 2011

ZINESCÓPIO - ACERVO DE FANZINES EM PDF + ENTREVISTA COM JAMER



Uma das boas novidades de 2011 com relação ao mundo dos fanzines é o blog ZINESCÓPIO feito pelo fanzineiro Jamer.
A proposta do fanzineiro é disponibilizar semanalmente fanzines de seu acervo pessoal para download no formato PDF .

O ZINISMO tinha a intenção de entrevistar Jamer, mas como nosso companheiro de guerrilha Law Tissot foi mais ágil e fez um ótimo trabalho, resolvemos no melhor dos espiritos fanzineiros e da ética "copy-left", reproduzir a entrevista que saiu publicada originalmente no blog da Fanzinoteca Mutação. ZINISMO recomenda!



Fanzinoteca Mutação: O que te motivou a criar o Zinescópio?
Jamer: Possuo uma grande coleção de fanzines impressos. Utilizei essa coleção na minha pesquisa no mestrado (mestrado em educação, defendido em agosto de 2010, na UFRGS), inclusive como referência bibliográfica. Utilizei também em algumas oficinas que ministrei. Hoje em dia com o acesso à informação online e cada vez mais rápido achei interessante disponibilizar essa coleção na internet, digitalizada. Comecei meio por acaso, digitalizei alguns zines em janeiro, e acabei colocando na rede. Na mesma semana tive a idéia de criar um blog, pra organizar e divulgar melhor. A aceitação foi imediata. 700 acessos no primeiro dia do blog, dezenas de e-mails elogiando a iniciativa. De lá pra cá, diversos contatos e colaborações. Muito bacana. O blog tem menos de um mês no ar, com uma média de 160 acessos diários. Tenho tentado postar 1 zine por dia, no mínimo.

Quais fanzines você editou e/ou participou?
Comecei a editar fanzines na escola, em 1994, no interior do Rio Grande do Sul, em Santa Maria. Fiz um "jornalzinho" da escola com a ajuda de alguns colegas, com quadrinhos e charges zoando os professores, e outros textos. Fui expulso do Diretório Estudantil na segunda edição do fanzine, devido ao material publicado, que foi taxado de inapropriado. Em 2000 comecei a escrever uma espécie de "coluna" chamada Inforégo, com crônicas, contos e resenhas de discos, filmes e livros. Enviava esses textos por e-mail e logo virou um site (e-zine) que ficou no ar em 2001 e 2002. Esse material se perdeu, e o site não existe mais. Depois editei um fanzine impresso chamado Badalhoca, sobre cultura pop em geral. Foram lançadas 3 edições, em 2004 e 2005. Na verdade o fanzine não morreu, e pretendo produzir mais números em breve. A segunda edição, inclusive, foi um projeto interessante, encartando o CD de uma banda de Santa Maria, chamada Pastor Alemão e a Murcilha da Graça. Os exemplares desta edição, na época, foram vendidas por um valor que custeasse a produção dos CDs e as cópias dos zines. Colaborei com o fanzine Dalí, de Santa Maria, e com um e-zine chamado Quimera, de Campinas/SP, entre outros sites, blogs e fanzines impressos.

Estaremos vivendo uma nova onda dos fanzines?
2011 está se mostrando um possível ano para um "revival" dos fanzines impressos, ou pelo menos um retorno da discussão sobre a linguagem e os mecanismos de ação dos fanzines. O documentário Fanzineiros do Século Passado, o Anuário de Fanzines do Ugra Press, o Ugra Zine Fest, a Fanzinoteca Mutação, o Zinescópio, a Tour de Zines que aconteceu na Bahia e em São Paulo acabaram dando uma mexida nessa cena um tanto adormecida dos fanzines. Sem esquecer dos estudos de pós-graduação do Gazy Andraus e a Editora Marca de Fantasia (Henrique Magalhães / Edgard Guimarães), que apesar de serem iniciativas de longa data incentivam e possibilitam essa movimentação e esse revival em pleno 2011. Acho que tem um charme no fanzine impresso que é imortal e parece que estas iniciativas que apesar de terem o mesmo tema como motor - o fanzine - são ações independentes umas das outras, que acabam coincidindo numa mesma época e evidenciando a potência dos fanzines em pleno 2011.

Tem acompanhado a atual cena nacional e do exterior?
Tenho me fixado mais nos estudos em educação, e utilizado a estética e a tática dos fanzines de uma forma mais pontual. Como a minha preocupação de estudo não é com a cena, com a distribuição, ou com a rede, e sim com o mecanismo articulador do “dizer” do fanzine, ou melhor, minha preocupação é com aspectos que dizem respeito à linguagem libertadora do fanzine em sala de aula, acabei me distanciando um pouco das cenas. Parei de trocar fanzines há algum tempo. O próprio Badalhoca, meu zine, em 2004 e 2005 teve pouca circulação via correio. A coisa ficou mais na mão, mesmo. Um resgate interessante dessa rede de troca e contato que se estabelece sobre o fanzine e principalmente os aspectos que levaram à sua formação é um dos aspectos mais positivos, pelo meu ponto de vista, de ações como a de Márcio Sno ao produzir o documentário Fanzineiros do Século Passado.



É possível existir zines impressos (no tradicional xerox) nesta realidade de redes sociais?
Esse é um ponto bastante interessante e atual. Outro dia eu estava pensando sobre os zines, sobre as trocas e principalmente sobre as informações. O que acontecia comigo e com muitos de meus amigos é que muita informação nos anos 90, sobre bandas principalmente, mas também sobre arte, sobre cinema e sobre quadrinhos precisava ser "garimpada". Naquela época as informações eram preciosas. Revistas como Bizz, General, as gringas, e a opinião e o conhecimento dos amigos eram a essência desse "garimpo" cuidadoso. Gravar em k7 um disco recém lançado era uma tarefa difícil, dependendo do disco e das condições. Uma banda lançava um disco lá fora e demorava meses pra chegar aqui no Brasil. Depois demorava meses pra você encontrar alguém que tivesse comprado o disco. Então você tinha um arsenal de fitas k7 virgens, levava na casa de um amigo e gravava (ouvindo) o disco todo. Agora basta um clique e uma conexão ADSL pra baixar o disco todo em poucos minutos. Os zines tinham um papel importantíssimo para a cena independente, em qualquer lugar do mundo. Era uma forma de mostrar e distribuir algo que poderia ficar restrito a poucas pessoas. O alcance do zine era pequeno, ainda assim. Hoje em dia, competir com a internet, neste sentido, é um contrasenso. Essa função o fanzine não cumpre mais, e jamais conseguirá cumprir novamente. Acho que, hoje em dia, o fanzine em papel pode desempenhar outras funções. Uma delas, por um lado, é parecida com a do vinil. Uma questão estética, de beleza e de tato. Um charme do colecionador, para o colecionador. Outra característica, que é própria dos zines é a estética suja, borrada, da colagem, do amadorismo, do xerox. Isso a internet não tem.

Quais foram os momentos zineiros mais importantes da história dos fanzines brasileiros em sua opinião?
Os fanzines surgiram como suporte para divulgação e propagação de alguns tipos de manifestação que não conseguiam o alcance do grande público, pois não conseguiam espaço em publicações. Foi o caso dos contos de ficção científica, dos quadrinhos e do movimento punk. Aqui no Brasil não foi diferente, e o momento zineiro que considero mais importante historicamente diz respeito aos quadrinhos nos anos 60 e 70. Formou uma rede que possibilitou praticamente tudo que existiu em termos de publicações alternativas de norte a sul do país dos anos 60 até recentemente. Outro período importante foram os anos 90 com os fanzines sobre música (do indie ao hardcore) e cultura pop, onde os fanzines tinham papel fundamental na divulgação de bandas e selos da cena independente nacional.

Como é a sua coleção de fanzines?
Não cheguei a fazer uma contagem da coleção, mas creio que tenho cerca de 300 exemplares de fanzines de vários lugares do Brasil, de diversos gêneros (música, quadrinhos, literatura política) e formatos. Em maior número possuo zines de música e cultura pop, e dentre os mais conhecidos posso citar Imaginary Friends, Scream & Yell, Magazine, Tupanzine, Tom Zine, Meninas Viciadas e Tudo É. Quanto às raridades um dos fanzines mais legais da coleção é o Atum, de Santa Maria/RS, e a primeira edição do Tupanzine.

Você tem bibliografia especializada no assunto 'fanzine"?
Existe muito pouca coisa publicada em português sobre fanzines e/ou mail-art. Sobre o tema tenho o livro "O que é Fanzine" (Henrique Magalhães). Também tenho outros livros que me auxiliam, mas não tratam especificamente sobre fanzines. Posso citar "A revolução eletrônica" (William Burroughs), "Mix tape - The art of cassette culture" (Thurston Moore), "Mutações em educação segundo Mcluhan" (Lauro de Oliveira Lima), "O que é Punk" (Antonio Bivar), "Kafka, por uma literatura menor" (Gilles Deleuze e Félix Guattari), “Espaço N.O. - Nervo Óptico” (Ana Maria de Carvalho), livros e artigos de artistas como Paulo Bruscky, são alguns materiais que eu utilizo bastante. Artigos, dissertações e teses sobre fanzines e mail-art podem ser encontrados online e é uma boa ajuda pra quem pesquisa o assunto. O pessoal da Zinco, uma ONG de Fortaleza/CE que hoje em dia infelizmente não está mais em atividade, disponibilizava em seu site (que está fora do ar) material deste tipo. Um material bastante interessante são os textos do rizoma, um site com um acervo enorme de textos sobre micropolítica, filosofia, arte, cibercultura e ativismo. O rizoma também está fora do ar, infelizmente, mas seus arquivos em pdf estão disponíveis na rede. Existem alguns livros sobre fanzines que são interessantes, que conheço mas não possuo, da editora Marca de Fantasia e também alguns livros importados, em inglês, que podem ser encomendados via Amazon.

Qual a importância dos fanzines neste início de século?
O fanzine possui um mecanismo de sedução interessantíssimo. Este é, por exemplo, um dos trunfos da utilização dos fanzines como suporte de experimentação em sala de aula e outras situações pedagógicas, exercitando a criatividade, a arte, a escrita, o pensamento. Esta propriedade que eu chamei de "mecanismo de sedução" é particular da essência dos fanzines, é extremamente potente, e é aí que reside, a meu ver, um dos motivos que podem impulsionar alguém, hoje em dia, a produzir um fanzine. Porque é esta característica que os distinguem das redes sociais e dos blogs. Portanto acredito que um fanzine não pode mais ser produzido com o intuito de fazer circular uma informação, pois pra isso existe a internet, que cumpre esse papel de forma muito mais eficiente (e é por isso que estamos fazendo essa entrevista por e-mail e não por carta, por exemplo, por causa de uma eficiência comunicacional). Mas um fanzine pode ser produzido atualmente com outros intuitos. Esses outros intuitos, que são diversos, e dependem de cada um, de cada anseio, é que dão importância aos fanzines impressos nos dias de hoje.

Link da postagem original.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

FANZINE KADERNO BOMBA ZINO



O KADERNO BOMBA ZINO é o mais novo lançamento de Fernando Job(The Katz).

Depois dos fanzines KOLETIVA UMBELA BOMBA ZINO,e KARTA BOMBA ZINO, o novo trabalho do inquieto The Katz nos traz "alguns registros produzidos de forma pessoal e independente acerca das artes".

Embora o tema seja novo, o texto e edição continuam na mesma pegada dos zines anteriores, isso significa, leveza, objetividade e honestidade. Retrato do respeito que o autor tem pelos fanzines.

Nesta edição temos (entre outros) resenha sobre o fanzine Fodido e Xerocado, matérias sobre a artista GEE VAUCHER e o documentário ROTA ABC, além de um pequeno panorama de alguns fanzines de arte que circulam pelos correios.



"Sendo assim, não detenho o menor interesse em suprir quesitos acadêmicos. Logo, me sinjto confortável em confessar que não sou especialista em nada e que assim estou bem. Então, dou de ombros aos entendidos que por aí andam aos montes e suas instituições.

QUERO MESMO É QUE TUDO SE TRANSFORME EM BOMBAS E QUE ESTAS NÃO DEMOREM A EXPLODIR...

E que fique bem claro que jovens da periferia também se interessam e produzem arte: expressão sincero e fora de esquemas."


Punk rock, ZINISMO Recomenda!

Se você não leu a entrevista que o ZINISMO fez com este autor, clique aqui.

Contato: kartabombazino@yahoo.com.br .

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

FANZINE VELHO RABUGENTO # 57



Recebi do guerrilheiro José Edilson o VELHO RABUGENTO # 57.

Para quem perdeu, fizemos uma entrevista com o velho em julho deste ano.

O fanzine de bolso continua em sua heróica missão em cobrir a cena punk/hardcore de todo nosso Brasil.

Nesse número temos entrevista com as bandas Tirei Zero (GO), Sertão Sangrento (RN), Noskill(PB) e End Hits (SP), além de uma recomendadíssima matéria sobre as bandas chilenas de powerviolence.

Caso não prefira o papel, baixe aqui a edição!

ZINISMO RRRecomenda!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

3º ENCONTRO DE ZINEIROS NA COMBAT ROCK

3º ENCONTRO DE ZINEIROS - COMBAT ROCK

Essa veio via Viegas, por email, então, considere esse um post "psicografado" por mim, mas de autoria do Viegas! ;) - não é um guest post, mas um spiritual post!!!

Nosso amigo Márcio (Combat Rock/New City Rockers) deu o salve:

Acontecerá no próximo dia 06/11 o 3º Encontro de Zineiros lá na loja Combat Rock Discos (Rua Barão de Itapetininga, 37 Rua Alta loja 66).

Alem de juntar zineiros e entusiastas do fanzinato, o evento ainda contará com uma exposição de zines e flyers de shows de bandas produzidos durante as décadas de 80 e 90.

Quem quiser levar material para expor/trocar/vender fique á vontade! O Márcio vai adorar isso!!!

Um encontro essencial para zineiros da velha escola, mas principalmente para a nova geração de autores/editores de zines, afinal, pode ter certeza que quem for lá, terá acesso à um verdadeiro arsenal da cultura zineira.
Portanto, não percam! Colem lá na Combat Rock Disco, escutem um The Clash com o Márcio e viaje no tempo degustando e conhecendo o que moveu a verdadeira imprensa alternativa durante a sua época de ouro aqui no Brasil e, aproveite para se inspirar, trocar infos, conhecer outros zínicos e tentar arranjar aquele número daquele zine que você ama, mas, a porra do número 3 falta na sua coleção porque seu ex-vizinho pegou pra ler e dois dias depois se mudou para Manaus! (e nunca mais voltou... diria Tim Maia!)

Mais uma vez para não esquecer:

3º Encontro/Expo de Zineiros na Combat Rock Discos
Sábado 06/11/10 à partir das 14:00h
A Combat Rock Discos fica na
Rua Barão de Itapetininga, 37 Rua Alta loja 66
próximo ao metrô República


Quem quiser/puder ajudar divulgando no Orkut, Facebook, Twitter ou mandando esse post via email para seus camaradas da resistência zineira, o ZINISMO e o Márcio agradecem!

Quem for de longe ou mesmo de Sampa, mas quiser entrar em contato com o Márcio antes do Encontro/Expo para saber mais detalhes é só mandar um email para combatrockloja@gmail.com.

Recado dado! A gente se encontra por lá!

...keep the hope alive!