E vamos puxar um viva para a MOCATV, que vem produzindo a excelente série The Art of Punk. Já postamos aqui no Zinismo o primeiro episódio, sobre Black Flag + Raymond Pettibon, e agora fica a dica desse episódio mostrando a arte de Winston Smith e sua relação com o Dead Kennedys. Do tipo imperdível! As colagens de Winston Smith são um verdadeiro patrimônio estético do punk rock e, se você se interessa pelo assunto, não deixe de dar play no vídeo logo abaixo.
Winston tem clareza sobre o poder da arte. "Com uma navalha e cola você pode mudar o mundo", diz no mini-documentário, que traz também depoimentos de Jello Biafra, seu "parceiro no crime".
Para se aprofundar ainda mais nesse tema, recomendo a leitura da entrevista de Winston Smith no livro Não Devemos Nada a Você, uma coletânea de entrevistas da Punk Planet, lançada no Brasil pela Edições Ideal.
Vai um trechinho de brinde:
"Houve algumas vezes em que eu disse que precisava ser feito do meu jeito porque era minha arte, e ele [Biafra] argumentava que tinha que ser feito do jeito dele porque era a música dele. Eu tive que me comprometer algumas vezes, e ele também, mas o resultado foi visualmente muito apropriado. Acabou dando certo para o que precisava ser."
Senhoras e senhores, a arte (punk) de Winston Smith:
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quarta-feira, 24 de julho de 2013
DK + WINSTON SMITH






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domingo, 30 de junho de 2013
O REINO SANGRENTO DO SLAYER
Eles começaram como a maioria dos jovens envolvidos com o rock: de saco cheio da mesmice e com vontade de colocar toda sua rebeldia nos instrumentos e sair por aí tocando fazendo cara de mau. Mas isso era muito básico para o Slayer que queria algo a mais: ser mais brutal e rápido sem abrir mão da qualidade e originalidade.

Esses fatos curiosos e mais um bocado de histórias que percorrem até hoje as mais de três décadas da banda estão em O reino sangrento do Slayer, lançado pela Edições Ideal em 2012. Recentemente a mesma editora fez a segunda edição revista e ampliada, com capa dura e material de primeira, além de páginas com fotos históricas. A revisão e edição dessa edição ficou por conta do zinista Marcelo Viegas.
O autor do texto original, Joel McIver, é um grande fã da banda e, com a propriedade de quem entrevistou os integrantes (e pessoas próximas) diversas vezes, conta muitas das passagens e desossa todos os discos, fazendo um raio-x completo de cada título e o contexto da época dos respectivos lançamentos. Mesmo com a admiração pelo Slayer, McIver não poupa a palavras quando questiona momentos de vacilos (segundo ele) que a banda cometeu, como as diversas covers ruins que fizeram, o lançamento equivocado de discos (embora eu não concorde com a opinião dele sobre Undisputed Attitude*) e faixas que nunca deveriam ser gravadas.
Para cada disco, o autor passa por todas as faixas, analisando as letras (que demonstram a evolução da banda nesse aspecto, deixando os temas mais satanistas de lado) e passeia pelos detalhes das capas e encartes. Talvez aí seja a mancada dessa edição: mesmo que na versão original não contenha, faltou a publicação de fotos das capas, pois o autor aponta detalhes bem interessantes que, se não tiver a capa por perto, perde um pouco o encanto. Dica: imprima as capas dos discos e deixe no meio do livro pra acompanhar a descrição minuciosa de McIver.
Uma outra dica importantíssima: tenha em mãos todos os discos da banda. Na pior (ou melhor) das hipóteses, baixe e coloque tudo no seu iPod ou celular, pois serão bastante úteis, primeiro por ser a trilha sonora ideal para esse livro e também porque o autor ainda analisa os arranjos dos sons, os riffs e, para quem é músico, ainda aponta várias observações técnicas de tons etc.
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Araya, Chris Poland, Dave Mustaine, Gar Samuelson, Hannerman, Dave Ellefson e King. |
Embora o livro tenha grandes revelações, o autor pouco se apega a falar da vida particular dos membros (na verdade, ele mesmo cita que esse nunca foi o objetivo da biografia), mas é possível perceber que todos têm vida normal fora da banda, como qualquer cidadão comum que trabalha e paga as suas contas. Vez ou outra McIver relata como a rotina puxada do Slayer afeta a vida e relacionamentos dos músicos. Nessa análise é possível chegar ao perfil básico de cada integrante: Hannerman, o mais calado, é um viciado em criar riffs e colecionador de itens nazistas; Araya, um pai de família que foi o primeiro a sentir (e demonstrar) a idade em seu vocal que já não apresenta os mesmos agudos e as dores no corpo resultantes das demandas de palco; o baterista Dave Lombardo sempre discreto, mas hiperativo para compor viradas absurdas e King, um perfeccionista que não perde a oportunidade de falar o quanto ele sua banda são ótimos, além de ser um administrados compulsivo.
O lançamento dessa edição coincidiu com a morte por insuficiência hepática do guitarrista Jeff Hanneman, em maio. Na apresentação dessa segunda edição o próprio McIver dedicou o livro ao músico. Na edição brasileira algumas pessoas foram convidadas para fazer um depoimento sobre um os guitarristas mais expressivos do metal. Eu fui um deles. Porém, se fosse escrever depois de ler esse livro, com certeza que eu relato teria sido mais completo, uma vez que Hannerman foi responsável em trazer a veia punk-hardcore para banda, assim como é autor das letras mais reflexivas do Slayer ("Angel of Death"e "Unit 731", por exemplo) e ainda formou uma dupla com King que duvido muito que haverá alguma outra parecida que saiba aliar técnica com velocidade e ainda uma sintonia incrível ao encaixar um solo com o outro.
O balanço é que esse livro é muito bom para quem é fã da banda e também para quem quer conhecer mais sobre a produção do metal (que também tem sua raíz do it yourself), a sua evolução, briga e aliança com o mercado fonográfico e, claro, para sentir o calor que o Slayer produziu nesse meio tempo e ainda para entender o porquê "existem muitas bandas de metal, mas apenas um Slayer".
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A banda após o show em que durante a música "Raining Blood" recebia um banho de sangue para delírio do público. |






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quarta-feira, 26 de junho de 2013
ZERO E UM EM VINIL
Olha que beleza: Zero e Um, primeiro disco do Dead Fish pela Deck, relançado em vinil! A bolacha amarela e preta sai via Polysom + Läjä, e deve chegar às lojas em julho de 2013.
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quarta-feira, 19 de junho de 2013
CROPÓLITOS - MARCATTI
Cropólitos será mais uma auto publicação escatalógica do autor que imprime seus trabalhos em uma máquina em sua própria casa.
O ZINISMO apoia totalmente este projeto, saiba mais abaixo:
quinta-feira, 13 de junho de 2013
RACIOCíNIO QUEBRADO EP. 11
Parteum não está para brincadeira. Nunca esteve, nunca estará. Conheço o cabra há 22 anos, e sei bem como é. Assista o décimo-primeiro episódio da série criada por ele. Produção Mudroi. For Fun Girls, Roger Mancha, Riacho Grande, Mindwalk e CityZen. Ah, e participação zinista...
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quarta-feira, 12 de junho de 2013
THE ART OF PUNK: BLACK FLAG
O chapa Douglas Prieto chamou no chat e deu a letra: "se liga nisso". Isso, no caso, era esse documentário muito style sobre a arte icônica da banda punk/hc Black Flag. As quatro barras. Raymond Pettibon. Cartazes, capas, uma história musical e estética, dissecada (ao menos alguns aspectos dela) nesse vídeo logo abaixo.
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sexta-feira, 7 de junho de 2013
FANZINEIROS DO SÉCULO PASSADO - CAPÍTULO 3
A saga chega ao fim: Márcio Sno completou sua trilogia Fanzineiros do
Século Passado, lançou o DVD devidamente encartado num fanzine (e
poderia ser diferente?), organizou algumas premiéres por aí e agora
disponibiliza no Vimeo.
Sem mais delongas, zine-se:
Fanzineiros do Século Passado - Capítulo 3 (full) from Márcio Sno on Vimeo.
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Sem mais delongas, zine-se:
Fanzineiros do Século Passado - Capítulo 3 (full) from Márcio Sno on Vimeo.
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