sexta-feira, 26 de junho de 2009

HALÉ EM SP x MASSACRE EM CHILE

Olá, rapêize.
Chega mais um final de semana na terra da garoa e nessa época de tomar quentão e comer milho, podemos trocar o calor do nosso lar por ir em picos sujos de rock ver bandas rápidas desempenhando seus sucessos de bolso.

Nesse clima que talvez não irei ver o São Paulo FC de técnico novo para reencontrar amigos de longa data, tanto os HALÉ, banda de hardcore 90tista da cidade maravilhosa. Os caras já tão miliano fazendo seu hc, lançaram o disco " Lixo extraordinário" pela Karasu Killer Recs e seus shows são altamente imperdíveis. Segue as infos aí. Atenção para os meninos do ISABELLA SUPERSTAR, que não deixa apagar a chama do PODER VIOLENCIA da megalópole.





E no domingo, os "veteranos" do MASSACRE EM ALPHAVILLE fazem o concerto de despedida para sua primeira turnê internacional. Eles prometem Massacrar o Chile, aliás, cuidado com a Influenza A, h1n1, amiguinhos!!!!




Não vou postar link de myspace, essas coisas das bandas, porque eu mesmo não vejo isso, então por que diabos vou deixar aqui, huh? Vá no show e compre a demo! Ouça música física!

LUZ!!! (Ao som Spazz/ Romantic Gorilla - Split & Sonic Youth - Evol & Serge Gainsburg.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

ZINE DE FOTOS DO BBKID


Por Marcelo Viegas

No último domingo, dia 26 de junho, o Boom Boom Kid tocou no Hangar 110 em São Paulo (SP). Entre os presentes estava Diogo Disturbios, 25 anos, figura conhecida no cenário independente paulistano, que desde 2002 vem fotografando bandas pelos palcos da cidade. Ele abriu sua mochila, pegou algo dentro e me entregou. Era um fanzine, intitulado "EU (FOTOGRAFO) BBK".

Comecei a folhear, e qual minha surpresa ao perceber que não havia nada escrito. Tratava-se de um zine de fotos do Boom Boom Kid, feitas - obviamente - pelo próprio Diogo. Edição limitadíssima, 50 cópias (a minha é a número 45), 16 páginas, capa colorida (sulfite azul) e miolo PB. Xerocado, é claro!


ZINISMO: Por que decidiu fazer um zine de fotos do BBKID?
DISTURBIOS: Admiro o trabalho do Nekro (BBKID), tenho vários fanzines dele e já tirei muitas fotos do Boom Boom Kid. Ele estava em SP para uma tour e ia rolar um show acústico numa casa: achei uma boa idéia imprimir um pequeno fanzine com fotos para entregar pessoalmente para ele e para amigos que sei que gostam do BBKID também. Tudo isso motivou a fazer o fanzine.

ZINISMO: Qual a reação do Nekro quando viu?
DISTURBIOS: Ele agradeceu e ficou surpreso: acho que nem pelo conteúdo, mais pelo fato do fanzine em si. No Domingo, fui no show do Hangar 110, ele estava na banquinha vendendo materiais da banda, lembrou do fanzine e me deu três posters do Fun People.

ZINISMO: Esse foi o primeiro de uma série?
DISTURBIOS: Pretendo fazer mais alguns fanzines de fotos, desenhos, etc. E no mesmo esquema de entregar para as pessoas que encontro pelo caminho. Então nos vemos por aí...






quarta-feira, 24 de junho de 2009

ENCONTRE CASA, GANHE PRÊMIOS

Stephan Doitschinoff está procurando um apto/casa na zona oeste paulistana. Como até agora não obteve êxito, o artista adotou uma estratégia diferente: quem ajudá-lo a encontrar um novo lar, ganha um kit de prêmios. O kit inclui um livro "Calma" (autografado e desenhado), um DVD "Temporal" e uma gravura.

Para entrar em contato, eis o caminho: stephandoit@hotmail.com

terça-feira, 23 de junho de 2009

CONFIRMADA TOUR DO SUNNY DAY


Agora é pra valer: Sunny Day Real Estate está de volta! Foram confirmadas as primeiras datas da chamada "Tour Diary", que marca a reunião da banda. Pelo nome da tour, dá pra imaginar o set list, né?

Confira as datas aqui.

MÚSICA DO ANO

Não sei qual será o disco do ano, mas a música do ano é uma barbada: "Over It", do Dinosaur Jr.

Veja logo abaixo o maravilhoso clipe. E acrescento apenas uma informação: o dublê de J Mascis é o skatista norteamericano Kyle Leeper.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

DANDO SIGNIFICADO

Meu discurso já é conhecido, mas insisto: vídeos de skate tem a capacidade de dar significado ao que poderia passar em branco. Phoenix é uma banda legal, mas se não fosse por um vídeo de skate eu jamais teria os notado. Seria "mais uma"...

A Fourstar tem um vídeo de uma tour pelo Japão, chamado Super Champion Funzone (2005), e nele conheci "everything is everything", do Phoenix. Apertei o play certo dia, numa festa no Tapas Club (São Paulo, SP), um guri se aproximou e disse: "É a música do Koston, né?"

Aqui, o vídeoclipe da música (shit: Embedding disabled by request); Abaixo, Eric Koston dando significado.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

SARAMAGO BLOGUEIRO


Por Marcelo Viegas

Pois é, senhoras e senhores, quem pensava que blog é uma coisa fútil, um passatempo de adolescentes bobocas ou nerds sem vida social, vai ter que engolir a seco. José Saramago, o maior escritor de língua portuguesa vivo, também possui um blog. No ar desde setembro de 2008, O Caderno de Saramago nasceu como algo bem "despretencioso" (se é que podemos dar tal denominação para qualquer coisa que ele escreva), deixando claro inclusive que não assumiria o compromisso da periodicidade. Escreveria quando bem entendesse, avisando que não adotaria o mesmo tipo de comprometimento que teve com os "Cadernos de Lanzarote".

Mas o velhinho tomou gosto pela coisa. Os posts foram ficando cada vez mais frequentes, e o resultado disso é que acaba de ser lançado em Portugal (ainda sem notícias de uma edição brasileira) o livro "O Caderno", reunindo todos os textos publicados no blog desde sua estreia até março de 2009.

Claro está, como ele mesmo gosta de dizer, que nem preciso recomendar a leitura do blog, não é mesmo?

E pra fechar, eis o que sua esposa, Pilar del Río, disse sobre o novo livro:

"Sim, Saramago está numa boa maré e oferece-nos um novo livro. Não serei eu quem o perca. Não mo poderia perdoar nunca. E, a propósito, digo: Se Saramago o escreveu, vamos lê-lo. Ao fim e ao cabo escreve para nós, seus amigos, seus leitores, os que sabemos que somos singulares e donos do nosso pensamento e da nossa expressão. E Saramago é o porta-voz."

quarta-feira, 17 de junho de 2009

A MELHOR FORMAÇÃO



Por Marcelo Viegas

Sim, eu sei que o disco novo do Morrissey é ótimo. Sim, eu sei que ele conseguiu (mais uma vez) recrutar bons e jovens músicos para sua nova banda. Mas, venhamos e convenhamos, nada se compara a formação que aparece no clipe logo acima. Aquela foi a melhor banda do velho Moz: Alain Whyte (guitarra), Boz Boorer (guitarra), Gary Day (baixo) e Spencer Cobrin (bateria).

Esse line up clássico foi agrupado em 1991, para a tour do álbum Kill Uncle. Um ano depois, em março de 1992, entraram em estúdio para gravar o sucessor Your Arsenal. Muitos consideram esse o melhor álbum da carreira solo de Morrissey. Eu sou um desses. A banda nova - em especial a dupla de guitarristas e compositores Whyte/Boorer - trouxe muito do seu background da cena rockabilly, o que deu uma cara diferente ao trabalho do ex-Smiths. Na minha opinião, foi o grande divisor de águas da sua trajetória solo.

"Pregnant for the Last Time", a canção do clipe, foi gravada antes, provavelmente em junho de 1991. Não faz parte de nenhum disco oficial e foi lançada apenas como single. Marcou a primeira experiência em estúdio do trio Moz/Whyte/Boorer. Ainda que Gary Day e Spencer Cobrin apareçam no clipe, não foram eles que gravaram o som, mas sim Jonny Bridgwood (baixo) e Andrew Paresi (bateria).

Logo abaixo, segue outro clipe, de uma música do Your Arsenal, esse sim gravado inteirinho pela melhor banda que o Moz já montou:



Obs. Apenas Boz Boorer permanece até hoje na banda do Morrissey. E mais gordinho do que nunca...

terça-feira, 16 de junho de 2009

BUTCHERS' E BLACK MEKON EM SP



Espante o frio paulistano com muito rock! Na próxima sexta-feira, 19/06, acontece em São Paulo o encontro do Thee Butchers' Orchestra com os ingleses do Black Mekon, na terceira edição da Mamma Vendetta's House Party. A festa, com ingredientes para se transformar numa libidinosa carnificina rocker, terá entrada limitada. Portanto corra e trate de deixar seu nome na lista (mammavendetta@gmail.com), até as 18h da sexta-feira.


Seguem as infos:


Mamma Vendetta's House Party
com Thee Butchers' Orchestra e Black Mekon (UK)
Sexta-Feira -
dia 19/06 - 22:00
Ingresso - R$10,00
R. Cônego Vicente Miguel Marino, 286 - terceiro andar
Barra Funda - São Paulo (SP)
Tel.: (11) 33921419



segunda-feira, 8 de junho de 2009

ENTREVISTA: KRISTOFER ÅSTRÖM

Por Marcelo Viegas

Primeiro veio o Fireside, em 1994. Conheci no auge daquela febre das bandas Revelation, Doghouse e afins. Na busca por coisas novas, esbarrei na banda sueca recém-formada, que acabara de lançar seu debut, “Fantastic Four” (relançado pela Crank! em 98). O tempo passou, o Fireside continuou lançando seus discos, mas sinceramente não acompanhei.

Então, em 1999, quando fazíamos a produção da coletânea 100% Stereo, iniciamos umas conversas com o selo sueco Startracks. Tínhamos interesse (leia-se Playstereo) em licenciar o material da banda Starmarket, que havia lançado o excelente “Four Hours Light”. No pacote enviado pelo selo, além do Starmarket, havia outros títulos, entre eles o debut (“Go, Went, Gone”) de um tal de Kristofer Åström, de 1998.

Fuçando nos encartes veio a resposta: o tal Kristofer era o vocalista e guitarrista do Fireside. Porém, a sonoridade da sua carreira solo era muito mais suave e melancólica. Não colocamos nenhuma música dele no 100% Stereo, mas guardei o CD. Eis que, no ano passado, depois de algumas conversas com a Fernanda (Punknet), conheci o álbum “Rainaway Town”, e gostei.

Através do Myspace, entrei em contato com o Kristofer, que imediatamente topou responder algumas perguntas para o Zinismo. Assim, em sua primeira entrevista para o Brasil, Kristofer Åström, que acaba de lançar seu novo álbum, “Sinkadus”.


ZINISMO: Quem é mais popular na Suécia: sua carreira solo ou Fireside?
KRISTOFER: Como o Fireside não produziu nada nos últimos anos, nesse momento a minha carreira solo tem mais projeção. Mas eu continuo recebendo perguntas sobre o Fireside. As pessoas ainda se lembram de nós.

ZINISMO: Em meados dos anos noventa, quando o Fireside começou, a cena sueca era dominada pelo hardcore melódico, com bandas como Millencolin, Satanic Surfers e No Fun At All. Chegava a ser um problema pra vocês? Afinal vocês faziam um tipo bem distinto de “hardcore”...
KRISTOFER: Na verdade, nós começamos como uma banda de hardcore melódico. O nome da banda era Superdong e nossas maiores influências eram Bad Religion e NOFX. Mas, como você mesmo disse, quando começamos o Fireside nós tocávamos um tipo de música que as pessoas nunca tinham escutado antes... Pelo menos não na Suécia! As pessoas tinham muita dificuldade em encaixar nosso som em um certo gênero musical. Até nós mesmos tínhamos dificuldade. Não era punk, não era metal e tampouco skate punk. Era algo que tinha um pouco disso tudo, e isso confundia as pessoas. Então, respondendo sua pergunta, gerou um pouco de problema sim, mas muito mais pras outras pessoas do que pra nós.

ZINISMO: Lá se vão seis anos desde o último álbum do Fireside, “Get Shot”. O que a banda tem feito?
KRISTOFER: No momento, quase nada. Todos da banda estão fazendo outras coisas nesse momento. Coisas que acreditamos ser mais importantes e divertidas, pelo menos agora. Mas não estamos fechando a porta completamente. Nós poderemos fazer algo no futuro, se acharmos que é a hora certa.

ZINISMO: Em 2008, você celebrou uma década da sua carreira solo. Como foi isso?
KRISTOFER: Eu estava justamente pensando nisso alguns dias atrás. Ainda não tinha caído a ficha que eram dez anos. Mas não sinto como se fosse tanto tempo assim. Eu sinto que estou apenas começando...

ZINISMO: E o mais incrível disso: dez anos no mesmo selo! Como é sua relação com a Startracks?
KRISTOFER: É uma relação de amor e ódio. Brincadeira! Mas, conhecer alguém tão bem quanto nos conhecemos, é algo que certamente tem seu lado bom e ruim. Nós passamos por muita coisa nesses dez anos. Tanto em termos de negócios quanto em coisas pessoais. Com certeza houve momentos em que pensei em trocar a Startracks por algum outro selo. Mas creio que nenhum outro selo sueco me ofereceria melhores condições. Eu sempre tive uma visão de vida com projetos em longo prazo. Talvez leve mais dez anos para que eu alcance meus objetivos, e talvez isso nunca aconteça. Mas, se acontecer, eu quero alcançá-los ao lado do Fredrik, dono da Startracks.

ZINISMO: No Brasil, as pessoas que admiram seu trabalho são basicamente os fãs daquele emocore dos anos noventa. Você sabia disso?
KRISTOFER: Eu não fazia a menor idéia que alguém no Brasil já tivesse ouvido falar de mim. Isso é incrível!

ZINISMO: Você vem tocando esse tipo de som há muito tempo. Muito antes do alt-country, muito antes do novo hype do folk. Enfim, como você se sente quando alguém te rotula como isso ou aquilo?
KRISTOFER: Parafraseando Bob Dylan, “eu costumava me importar, mas as coisas mudaram”. Eu creio que, se eu continuar verdadeiro em relação à minha música, sem comprometê-la ou seguir novas modas (a não ser, é claro, que eu queira segui-las), então não me incomoda nem um pouco como as pessoas vão chamar minha música. Ela continua sendo a mesma música.

ZINISMO: No seu disco anterior (“Rainaway Town”) havia mais elementos de música country. Era por influência da sua banda nova ou foi algo relacionado à sua evolução musical?
KRISTOFER: Quando eu escrevi as músicas para “Rainaway Town”, eu tinha em mente criar o melhor disco de alt-country já feito na Suécia. Eu não sei se consegui, mas naquele disco há certamente mais elementos de música country. Eu acabei de lançar um novo álbum (“Sinkadus”) que não traz tanta influência de música country. Foi apenas algo que eu quis fazer naquela época...

ZINISMO: Antes você era acompanhado pela banda Hidden Truck e agora você tem uma nova banda. O seu próprio selo afirmou que “Rainaway Town” soava mais como um “álbum de banda”. Como você vê isso?
KRISTOFER: Eu acho que o fato desse disco ter sido gravado ao vivo em estúdio fez com que soasse dessa maneira. Mas o fato é que eu não conhecia metade da banda antes da gravação começar...

ZINISMO: A canção “the dark”, do álbum “Rainaway Town”, parece uma faixa perdida do Elliott Smith. Ele é uma de suas influências?
KRISTOFER: Elliott Smith sempre foi uma das minhas grandes influências, desde a primeira vez que o ouvi, em 1996. É engraçado você ter dito isso, porque eu quase não gravei esse som. Eu estava um pouco preocupado, porque parecia muito com Elliott Smith. Mas aí eu pensei: “Que se dane, ainda assim é uma boa música”. E então a gravei.

ZINISMO: Você conhece alguma coisa de música brasileira?
KRISTOFER: Eu sinceramente não conheço nada. Essa é uma das coisas ruins da Suécia: só conhecemos a música norteamericana e inglesa. Então é muito difícil ouvir música produzida em outros países. Por exemplo, os alemães parecem conhecer mais sobre a música de outros países, e não apenas dos EUA e UK. As pessoas na Suécia têm a cabeça fechada em relação à música. Mas, em compensação, eu conheço um pouco sobre antigos bonecos do Star Wars feitos no Brasil! (risos) Tanto os bonecos feitos pela Glasslite quanto a incrível série feita pela Model Trem.




quarta-feira, 3 de junho de 2009

LITERATURA E RESISTÊNCIA



Palavras dos realizadores:


"1dasul filmes apresenta: a primeira exibição do filme "Ferréz - Literatura e Resistência" no dia 4 de Junho (mais conhecido como amanhã) na Sala Itaú, e depois com o DVD na mão a gente estréia nos 4 cantos do mundão.

Vendendo a preço de pirata (R$9,90) e professor num paga, só cruzar com a gente nos lançamentos.

Exibições em breve: Parque Santo Antônio, Biblioteca Êxodus, Grupo Clariô, Interferência, Casa do Zezinho, Sarau da Cooperifa, e qualquer lugar que alguém por uma tela.

Sala Itau Cultural -Av. Paulista, 149
Estação brigadeiro do Metrô
"

LUZ!!!