INDUBTAVEL_REGGAE DOCUMENTO from Indubtavel_Reggae Documento on Vimeo.
Documentário com concepção, edição e produção de William Sernagiotto e VDA Filmes. Faz um panorama sobre o cenário ska/reggae/dub paulistando depois dos anos 90 através de shows, entrevistas e depoimentos de Victor Rice, Firebug, Sapobanjo, Maleducados, Nyahbing e muito mais.quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
INDUBTAVEL - REGGAE DOCUMENTO
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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
M.C. ESCHER - O ARCAICO E O TECNOLÓGICO
Jogando seu nome no Youtube econtramos praticamente de tudo: animações, vídeos, entrevistas etc.
Mas para que você não tenha que ficar peneirando os links, o ZINISMO dá uma força e seleciona alguns videos para você, fiel leitor.
A primeira categoria de videos, são as animações. Dado o movimento natural que suas obras possuem não é de se admirar que muitos tenham tentado dar um passo além nesse quesito:
Já outra categoria é aquela dos que tentam desvendar as perpespectivas embaraçosas e desafiadoras de M.C. Escher através da animações em 3D:
Com tempo você pode também fazer um passeio virtual no museu dedicado ao artista:
Mas, o mais raro e o mais belo que a internet tem a oferecer são os preciosos registros do mestre. Separei uma pequena entrevista onde ele fala, entre outras coisas, sobre suas influências, particularmente sobre a arquitetura do sul da Itália, como ele mesmo constrangido diz, não a barroca ou renascentista e sim a de origem moura.
Um fato de que pouca gente se dá conta é que a maioria dos trabalhos que vemos na verdade não são simples desenhos e sim gravuras feitas com métodos arcaicos como a litogravura (na pedra) ou xilo (madeira) pelo próprio artista. Assista o processo de produção do mestre, parte da construção da matriz e impressão:
Visto tudo isso dá para entender a razão da paixão que arte de M.C. Escher desperta em todos nós. Sem dúvida, um artista a frente de seu tempo.
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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
REDES SOCIAIS E SEUS ESPECIALISTAS OU 15 MINUTOS DE RETWEETS
Quando Shawn Fannin criou o Napster, primeiro software de compartilhamento de arquivos P2P, ele não sabia, mas a soma da fome da juventude do final dos anos 90 por arquivos mp3, com a ferramenta “chat” do Napster, colocaria a Internet inteira em uma nova direção. A tal da Web 2.0 dava seus primeiros passos rumo a consagração da rede como mídia social.
Apesar do patético episódio da guerra que as grandes gravadoras de discos e algumas bandas, tendo como porta voz oficial o Metallica, travaram contra o Napster, chegando a fecha-lo inclusive, nada disso adiantou e desde então a troca de arquivos P2P é prática comum. Aliás, o recente caso do Pirate Bay, mostra que a Velha Ordem ainda não aprendeu, e como antes, também não resolveram nada, tanto que, nesse exato momento, meu HD está buffando aqui com transferências de torrents, mas vamos deixar os velhos juízes de direito serem felizes à maneira deles, e vamos voltar às redes sociais.
Depois do Napster, a Internet foi dominada por diversos sites, ferramentas e aplicativos baseados na mesmíssima filosofia de compartilhamento de Shawn e seu Napster. Assim, o YouTube, o MySpace, o Digg, o Craigslist, o de.li.cious, o Facebook e o Twitter, entre outros, tomaram a rede e se tornaram fenômenos de massa. A atual busca desesperada pelos convites do Google Wave me lembrou a época em que as pessoas faziam filas nas portas das lojas para comprar discos no dia do lançamento. E olha que isso acontecia até pouco tempo atrás! Para vocês verem como a rede vem mudando nosso comportamento!
O resto da história vocês conhecem! E estão ajudando a escrever!
O problema, é que na mesma velocidade que as redes sociais se espalhavam pela rede e pelo mundo, surgiram os tais “especialistas em redes sociais” e esses, se multiplicaram como Gremlins expostos à água! E com o “boom” do Twitter, aí o negócio perdeu o controle!
Na minha modesta opinião, o troço desandou mesmo depois do que eu vou chamar aqui de “Fenômeno Twitess” no Twitter.
Twittess é uma garota que há uns seis meses atrás ganhou muitos seguidores no Twitter, o que para alguns significa fama, na base do: “olha, eu estou te seguindo, AGORA ME SEGUE AÍ PELO AMOR DE DEUS!!!!”
Ah, sim! A “profissão” dela?
Exatamente!!! Especialista em Redes Sociais!!!
O que a transformou em uma especialista em redes sociais, ou, pior ainda, se foi esse “approach” que ela utilizou no Twitter que deu a ela o título, eu não sei dizer, mas o método que ela criou virou um catecismo para a fama e agora qualquer Zé Mané com sete dias de profile no Twitter sai pelos quatro cantos da rede arrotando “rede-socialês”!
Começou a era do BBB virtual! Nasce uma geração que tem o Marcelo Tás como Andy Warhol e não basta buscar quinze minutos de fama, mas se matar por quinze minutos de retweets!
Isso não quer dizer que não exista uma meia dúzia de profissionais que realmente analisam as redes sociais de forma, digamos, mais sensata. Que buscam, promovem e motivam a otimização da experiência dos usuários dessas redes, mas como eu disse, É UMA MEIA DÚZIA!!!
O que é engraçado… Quero dizer, seria engraçado se não fosse chato pra caralho… É o fato de que na real esse povo não sabe porra nenhuma! Continuam na mesma viagem desde quando se diziam “especialistas em blogosfera”! Não são especialistas de merda nenhuma! Na verdade são sim! São especialistas em EGOTRIP e desesperados por marketing pessoal! É um monte de gente vazia vendendo um nome enquanto rouba ideias pela rede! É deprimente!
Já está na hora de nós, pobres usuários e mortais, pararmos de dar atenção à esses “falsos profetas” porque quem define se o Google Wave, por exemplo, vai ser a nova revolução da rede, ou vai servir apenas pra gente marcar um churrasco e compartilhar as fotos da galera bêbada, somos nós e não eles! E já está mais do que na hora dessa molecada fazer algo de útil na vida em vez de buscar fama virtual. Isso é mais desespero pela fama do que as mulheres frutas do funk! Mais apelativo que a Banda Cine! É prostituição sem classe! E na boa, esse papo enfadonho já me encheu o saco!!! Já está me dando sono!!! E, falando nisso, vocês vão ter que me dar licença porque eu também tenho que aprimorar meus conhecimentos de especialista em redes… De dormir!
ZZZzzzZZZzzzZZZzzz
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domingo, 13 de dezembro de 2009
ALBORGHETTI: CONTRA TUDO E TODOS
Sempre gerou polêmica a citação do nome do jornalista policial Luiz Carlos Alborghetti (que morreu no dia 09 deste mês aos 64 anos no Paraná) e que ficou famoso no Brasil entre 1992 e 1993 quando seu programa foi transmitido em rede nacional ( em São Paulo pela TV Gazeta).
Caracterizado pela sua aparência suada, sua toalhinha sobre os ombros (precursor do estilo), seu porrete que utilizava para destruir as mesas em seus acessos de fúria e principalmente seu discurso ácido e agressivo, contra tudo e todos.
Sua postura era imprevisível: ataques diretos e ofensas a políticos, à rede Globo e personalidades da mídia; agressões verbais (e algumas vezes físicas) à equipe de produção; acessos de conservadorismo e criticas aos direitos humanos de “bandidos”; este era o estilo Alborghetti...
Mas de qualquer forma, há algo que merece ser reconhecido no saudoso “Dalborga”: ele era extremamente autoral e fiel à suas opiniões (muitas vezes confusas e contraditórias, diga-se de passagem), e isso lhe custou um preço alto, pois acabou seus dias com programas na internet, pois que TV transmitiria ou que marca patrocinaria um programa em que o apresentador manda seus telespectadores à merda?
Para os não iniciados, recomendo a Wikipédia com um breve histórico do jornalista e que tem uma bela seleção de suas frases e momentos marcantes.
Selecionei também um vídeo com algumas pérolas, não recomendado para pessoas sensíveis e com início de gastrite.
Selecionei também outro vídeo com uma homenagem da banda paranaense Boi Mamão lançada no disco Ska com Pauleira (de 1995), a clássica Vagabundo .
E ainda, Alboghetti fala sobre jornalismo, sobre tv e sobre Ratinho (inicialmente seu repórter e depois clone) ao Pânico na tv:
Alborghetti: uma perda em tempos de jornalismo bunda-mole, do rabo preso, de trocas de favores, tráficos de influência e tapinhas nas costas.
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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
SAMIAM – MINIENTREVISTA
Por Marcelo Viegas
Aproveitando a passagem do Samiam pelo Brasil, fiz uma entrevista com o guitarrista Sergie Loobkoff. Uma parte dessa conversa estará na próxima edição (142) da revista CemporcentoSKATE, e separei alguns trechos exclusivos para o Zinismo.
SERGIE: Bom, eu não escuto Samiam. Creio que devo ter mencionado que é uma das minhas músicas favoritas para tocar. Mas, para ser sincero, não é o Samiam que faz a música ser legal: é a plateia, os fãs, que geralmente gostam muito desse som. Para mim, o Samiam só é legal quando a plateia é legal. Muitas vezes, se a plateia é uma merda, nós também somos uma merda. Acho que bandas mais “populares” aprenderam a fingir, e fazem um show animado independente da resposta da plateia.
ZINISMO: A letra de “Dull” fala sobre um amigo de vocês que cometeu suicídio, certo?
SERGIE: Eu acho que “Dull” agrada tanto por conta de sua letra, que é obviamente real e significa muito para o Jason [Beebout, vocalista], que era muito mais amigo do Lucky do que eu. Conhecia o Lucky há muitos anos, e gostava muito dele, mas não tanto quanto o Jason. Ele era baixista de uma banda chamada 15, que inclusive lançou um disco com o nome dele. Ele era uma pessoa muito amada na nossa área. Foi uma situação terrível, sem dúvida.
ZINISMO: Como vocês se sentem tocando essa música em todos os shows?
SERGIE: Pra ser sincero, quando tocamos essa música, acho que abstraímos um pouco o seu significado pessoal. É natural deixar de lado qualquer pensamento negativo quando estamos no palco. Apesar de sermos uma banda com muitas letras tristes, gostamos de nos divertir quando estamos tocando. Creio que muitas pessoas devem ficar confusas quando assistem um show do Samiam pela primeira vez, pois esperam ver um bando de perdedores tristonhos com ar depressivo no palco (risos).
ZINISMO: Vocês são contemporâneos de grandes bandas como Sense Field, Farside, Split Lip/Chamberlain, Texas is the Reason, Promise Ring e Sunny Day Real Estate. E a maioria delas não existe mais. Sente falta dos anos 90? Como é ser uma das últimas bandas dessa geração ainda em atividade?
SERGIE: Eu acho que isso é natural: as coisas na vida vêm e vão. As coisas mudam. Há boa música sendo feita hoje, por isso não vejo necessidade de ficar insistindo tanto no passado. Eu adoraria ver o Texas ou o Promise, mas não morreria se não os visse novamente. Vi o suficiente nos anos 90 (risos). Na nossa recente tour pela Austrália, o Bodyjar abriu pra gente, e foi incrível vê-los. E na Flórida, o Snuff tocou conosco! Eu fiquei alucinado! Foi demais! E não conseguia tirar as mãos do meu celular, porque ficava mandando mensagens para todos meus amigos, alardeando que estava testemunhando essa ou aquela música (risos)!
[Foto Alexandre Vianna – Para ver mais fotos e resenha do show do Samiam no Hangar 110, visite o site da revista OE]
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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
REUNIÃO DO JAWBOX
Aproveitem enquanto está no ar.
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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
NUMA SEGUNDA FEIRA QUALQUER...
Gostaria muito de saber o por quê das segundas-feiras serem o marco do meu quase drama contra um insistente estado de amortecimento permanente.
Parece que as pilhas acabam, como se eu fosse um robô ou um andróide qualquer e estivesse sujeito a uma recarga rara de energia numa época em que o fim do mundo estivesse quase concluído. Neste caso, o projeto da minha carcaça e de minha máquina já estaria desbotado em um papel A2 cheio de pontos de bolor...
O primeiro protótipo (que não sou eu) seria uma forma metálica e fria, algo muito próximo do produto final, mas sem as cores, ajustes e outros pequenos detalhes que me fariam parecer real. Talvez fosse uma segunda feira triste lá pelos anos 2045 ou depois, um dia comum e lento onde qualquer um estaria se locomovendo com extrema dificuldade, pés, patas ou rodas estariam praticamente emperradas e eu, pobre criatura, ainda estaria me perguntando sobre a origem do gênio, cientista, engenheiro ou designer que haveria me imaginado, elaborado, criado e, como se não bastasse esta pergunta sem resposta, queria saber sobre quais os pensamentos e sensações dominavam o artista, mecânico ou técnico no momento em que minhas peças eram encaixadas, soldadas e parafusadas conforme aquele velho projeto.
Em meio a tantas perguntas, surgiriam as piores delas:
-Será que, antes de ficar pensando sobre quem seria o criador do criador de mim mesmo, não seria melhor questionar sobre a origem da minha capacidade de elaborar tamanhas perguntas?
-Não seria melhor que minha mente se ocupasse em saber o motivo de todas estas questões?
–Realmente não sei quem ou o que me tornou um ser, mas sei que luto cada dia para permanecer sendo, e isto é realmente importante.
O céu estaria escuro, chuva fina, guarda chuvas cinzas e coloridos funcionando perfeitamente ou precariamente, cada hora pareceria o segundo perdido da eternidade, o sentido das coisas não seria mais nítido do que as minhas questões, e uma visão coletiva e míope tornaria a razão uma dimensão inabitada. Mas o que estaria fazendo um robô como eu, na captura de pilhas novas, portando um guarda chuva quebrado nas mãos e lançando perguntas num momento próximo ao final dos tempos? Ora...Ora...Como já disse:
Estaria tentando saber o motivo que me leva a permanecer amortecido numa segunda-feira como essa...
(texto e ilustração publicado no blog “Anotações da Caixa Craniana” em 2004)
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sábado, 5 de dezembro de 2009
SKETCHES FOR SKETCHES
Por Marcelo Viegas
No ano passado, comprei finalmente o “Sketches for My Sweetheart The Drunk”, o disco inacabado de Jeff Buckley. “Finalmente” porque o álbum duplo foi lançado em 1998, um ano após a morte do músico. Com o CD e a arte na mão, vem aquela parte deliciosa da experiência musical (e que representa, ao mesmo tempo, o limite do mp3), de colocar o disco pra tocar, deitar no sofá e degustar o encarte, com todos seus detalhes e revelações.
O encarte do “Sketches...”, além dos detalhes e revelações, traz também muita emoção, seja no excelente texto de Bill Flanagan, na tocante carta da mãe de Jeff Buckley, nas anotações do próprio Jeff ou através das suas letras. Para os fãs, é sem dúvida uma experiência que mistura alegria e tristeza. E, até por isso mesmo, indispensável.
Como já disse, trata-se de um álbum inacabado. Jeff estava trabalhando nele quando morreu. Já haviam se passado mais de quatro anos desde “Grace”, seu aclamado debut, e o mundo aguardava ansioso pelo novo material. Mas, a tragédia impediu que fôssemos agraciados com o verdadeiro “My Sweetheart The Drunk”. Temos os “sketches”, principalmente o disco 1, que traz as músicas mais próximas do que deveriam ser.
Sem overdubbing. Essa foi a regra definida. Com produção de Tom Verlaine (Television), o álbum não traz nenhum lado B de “Grace” ou material ao vivo. Apenas as canções que deveriam ser gravadas por Jeff e banda em junho de 97 (ele morreu em 29 de maio). Um detalhe da tragédia, que só conheci através do texto de Bill Flanagan, é que a banda iria se encontrar com Jeff justamente no dia 29 de maio. O avião que levava a banda de New York para o Tennessee estava na metade do trajeto quando Jeff entrou no rio. Quando aterrissaram, as equipes de busca já estavam trabalhando.
A mãe de Jeff tomou a decisão: nenhum material seria lançado de imediato. Ela queria um trabalho cuidadoso e bem feito, e foi isso que aconteceu. Além das sessões principais, com a banda, havia muito material bruto, gravado de modo caseiro, apenas por Jeff. Se comparado com as demos principais (do disco 1), é de fato um material bem rudimentar, mas que, todavia, representa o embrião de algumas canções que poderiam ser incluídas no álbum. Para o trabalho de ouvir e selecionar quais faixas entrariam no “Sketches...” foi convocado Chris Cornell (Soundgarden).
O disco 1 foi mixado por Andy Wallace (o mesmo de “Grace”), com exceção da faixa “You and I”, que ele achou melhor deixar como Jeff e Tom haviam mixado. Há músicas maravilhosas, como “The Sky is a Landfill”, “Everybody Here Wants You”, “Nightmares by the Sea”, “Witche´s Rave” (com sua guitarrinha à la Smiths, que Jeff adorava), “Morning Theft”, “Vancouver”… Se elas já são maravilhosas assim, com a alcunha de rascunhos, fico imaginando o que seria a gravação definitiva desse material.
O disco 2, como já foi dito, traz algumas mixagens originais (Jeff e Tom), esboços gravados em 4-tracks por Jeff, e o ponto alto é a versão para “Satisfied Mind”, música que encerrou o funeral de Jeff Buckley, e que também encerra “Sketches...”, à pedido da sua mãe. Segue um trecho da letra: “When my life is over and my time has run out / my friend and my love ones, i´ll leave them no doubt / but, one thing´s for certain, when it comes my time / i´ll leave this old world with a satisfied mind”. Pesado, não?
O encarte traz um texto escrito pela mãe do músico, que arrepia até o mais insensível dos mortais. Tomo a liberdade de transcrever um trecho, que sempre me emociona, e escrevo isso com os olhos marejados:
“Eu daria tudo para tê-lo aqui comigo... para ajudá-lo a celebrar o lançamento do VERDADEIRO My Sweetheart The Drunk, o álbum que só ele poderia fazer. Se Jeff estivesse vivo e decidisse apagar esses Sketches, essa seria uma perda relativamente menor. Ele poderia ter escrito centenas de músicas e feito uma dúzia de álbuns no lugar desse. Infelizmente, Deus tinha outra coisa em mente para o meu filho, e para mim”.
Para os fãs, recomendo: vale muito a pena ler esse texto na íntegra.
O BILHETE DE JEFF
Uma das coisas que a sua mãe afirma no texto, é que Jeff nunca foi um “elitista”, do tipo que gosta de compartilhar sua música com poucos. Segundo ela, Jeff tinha um imenso prazer em tocar e mostrar sua música para seus fãs (“essas pessoas que agora estão escutando “Grace” sem parar, porque é tudo que eles têm dele para ouvir”, escreve Mary). Um dos bilhetes escritos à mão pelo músico, e que constam no encarte, traz uma anotação que vai de encontro à afirmação de sua mãe.
Aqui está:
PRA TERMINAR
Por último, quero dizer que isso não é uma resenha. São apenas coisas que me agradam/emocionam nesse disco, e que quis dividir com vocês. Tomem como anotações de um fã. Um desses inúmeros fãs que colocam as músicas de Jeff Buckley para tocar no carro, com o volume no talo, e que se emociona toda vez que faz isso. Um desses inúmeros fãs que têm plena certeza que, caso estivesse vivo, J. Buckley seria o grande nome do rock mundial. Um gênio, que não teve tempo de disseminar sua genialidade.
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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
PEARL JAM DE-EVOLUTION
Como disse... não é a primeira vez...
Não mesmo...
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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
OE NA ÁREA!
Eis a capa da primeira edição da revista OE, cujo lançamento oficial acontece hoje à noite, no Hot Hot, em São Paulo (SP). A festa terá discotecagem dos dj's Zé Gonzales, Kid Vinil, Lu Riot e Fernanda Martini, além de uma performance burlesca da suicide girl Sweetie.
No seu debut, a revista traz entrevista e ensaio fotográfico com Mayra Dias Gomes (escritora, filha do dramaturgo Dias Gomes), entrevista com o dj Zé Gonzales (N.A.S.A.), entrevista com a criadora do SuicideGirls (e ensaio com uma suicide girl brasileira), matéria sobre sneakers, garotas que usam boné, perfis do tatuador XtetéX e do desenhista Von Victor, matéria sobre a retomada do vinil, as listas do Stephan Doitschinoff, e muito mais.
Ah, e como poderia esquecer: uma matéria com Flávio Grão (nosso comparsa zinista) e sua esposa Graciene Volcov, mostrando algumas das preferências do casal!
Informações: outroestilo.com.br
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