Por Zerbinato
O recadinho do coração veio em forma de e-mail, mas se estivéssemos numa redação, isso certamente seria um post-it grudado na minha mesa...
... E assim começa oficialmente minha incursão no cenário independente do rock e suas vertentes em Palmas, capital do estado do Tocantins. Mas antes de falarmos do cenário alternativo em questão, é importante ter umas informações básicas sobre o lugar em que me encontro.
A se saber, Palmas é um lugar quente, muito quente (por isso é docemente chamada de Filial do Inferno), onde a temperatura média varia entre 35º e 40º. Cenário envolto por praias de água doce, uma serra de mata ciliar e alguns dos rios mais importantes do país. Cidade bem nova, com apenas 19 anos de existência, e atualmente uma população de 184.000 habitantes, surgiu na época da separação do Tocantins e Goiás. Musicalmente falando, em geral o que se ouve por aqui é forró, axé, sertanejo e todos os seus derivados.
Mas os meus três meses de morada por aqui, já me fizeram perceber um bom cenário da música independente, já memorizando algumas bandas e acontecimentos. Infelizmente não tenho tido muito tempo para acompanhar esse cenário de perto, mas recentemente rolou por aqui um campeonato de skate, promovido por uma loja local e no evento tive a oportunidade de ver em ação as bandas Críticos Loucos e Mata-Burro. De uma forma geral, gostei muito do evento, tanto do campeonato (iniciante e amador) que mostrou alguns atletas de alto nível, como a apresentação das bandas.
A se saber, Palmas é um lugar quente, muito quente (por isso é docemente chamada de Filial do Inferno), onde a temperatura média varia entre 35º e 40º. Cenário envolto por praias de água doce, uma serra de mata ciliar e alguns dos rios mais importantes do país. Cidade bem nova, com apenas 19 anos de existência, e atualmente uma população de 184.000 habitantes, surgiu na época da separação do Tocantins e Goiás. Musicalmente falando, em geral o que se ouve por aqui é forró, axé, sertanejo e todos os seus derivados.
Mas os meus três meses de morada por aqui, já me fizeram perceber um bom cenário da música independente, já memorizando algumas bandas e acontecimentos. Infelizmente não tenho tido muito tempo para acompanhar esse cenário de perto, mas recentemente rolou por aqui um campeonato de skate, promovido por uma loja local e no evento tive a oportunidade de ver em ação as bandas Críticos Loucos e Mata-Burro. De uma forma geral, gostei muito do evento, tanto do campeonato (iniciante e amador) que mostrou alguns atletas de alto nível, como a apresentação das bandas.
Portanto queridos, nada mais justo do que, invés de eu simplesmente falar o que penso sobre uma cena que nem conheço profundamente, preferi conversar com pessoas que fazem as coisas acontecerem por aqui. E são dessas pessoas essa panorâmica que vos trago nessas despretensiosas linhas:
Em uma curta conversa com André Donzelli (mais conhecido como "Porkão"), fiquei sabendo um pouco mais sobre o que acontece de fato por aqui. Porkão, além de ser vocalista da A Baba de Mumm Ra, é também proprietário da TENDENCIES ROCK BAR.
Sobre a sua banda, Porkão sintetiza com tranqüilidade:
“Bixo, é som pra se divertir, auto intitulamos PROFANO BODE CORE, já chamaram de BLACK METAL BREGA, sei que faço o que gosto e não to nem aí, saio de um grind fudido e entro em um SKA e to feliz.”
Sobre a TENDENCIES ROCK BAR, uma junção de loja de rock, bar e casa de shows, que já existe (e resiste) há dois anos e acaba abrigando mais da metade dos eventos da região e naturalmente se tornou referência para a música independente aqui em Palmas, Porkão conta que nem tudo não são flores e que apesar dos descontentamentos e dos prejuízos, se esforça para manter o espaço aberto e se queixa da falta de apoio das esferas políticas em relação a cultura alternativa. Mais sobre o Porkão e sua história por aqui virá em uma entrevista muito em breve.
Em uma outra breve conversa, Bento (Fotógrafo, baixista da banda MATA-BURRO e produtor do BURRADA FESTIVAL) comenta rapidamente sobre a cena local, destacando as bandas mais ativas da capital tocantinense: CRÍTICOS LOUCOS, BODDAH DICIRO, MEU XAMPU FEDE e CORELL (Além é claro da Mata-Burro).
Bento ressalta ainda que em Araguaína, interior do estado, está rolando eventos quase mensais, sempre encabeçados pela banda TERRITORIAL. Além desta, destacam-se outras bandas do interior do estado: Nose Blend, Mucosa Anal, Poetas do Caos e Meros-Berros. Bento cita também alguns festivais importantes para a manutenção na cena local, são eles: Tendencies Rock Festival, T.O.M.E (Tocantins Música Expressa) e o PMW Rock Festival. Na cidade de Miracema tem o Agosto de Rock, assim formam os 4 maiores do Estado.
Pois bem, penso que para aquecer, essa é uma boa panorâmica do que acontece por aqui, a partir das próximas postagens, tentarei trazer à vocês mais novidades sobre o rock na terra do sol eterno!
Beijos, abraços e apertos de mão!!!!!!
Zerbinato
Dá lhe Zerbinato, nosso correspondente direto da Filial do Inferno!
ResponderExcluirO nome das bandas daí são os melhores!!!
abraço!
Dá lhe Zerbinato, nosso correspondente direto da Filial do Inferno!
ResponderExcluirO nome das bandas daí são os melhores!!!
abraço!
Sair do eixo sul-sudeste maravilha: descentralização é a palavra! O Brasil é muito maior que nosso bairro!
ResponderExcluirParabéns, Zerbina!
Mandou bem Zerbinato...Opa...tem ska por aí?
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