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segunda-feira, 16 de abril de 2012

NOVA EDIÇÃO DO JORNAL DE CIÊNCIAS SOCIAIS


Olá amigos! Faz tempo que não colaboro com a acidez deste nosso Zinismo e confesso que senti saudades. Precisei de um tempo (longo até) para ler inúmeros textos e escrever intermináveis páginas de uma monografia de Ciências sociais que resolvi encarar, aliás, logo mais postarei algo aqui relacionado a ela.
No momento venho aqui para dizer um tímido
olá e divulgar a nova edição do excelente jornal do colegiado de Ciências Sociais da Fundação Santo André. Desta vez os destaques vão para a entrevista com o reitor Oduvaldo Cacalano com sua retórica explicação sobre o muro construído na sede (histórica) do Diretório Acadêmico e para a cobertura da palestra de David Harvey no Brasil. A versão impressa pode ser retirada na própria FSA ou em um dos pontos de distribuição do ABC.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

REPOST - 1º UGRA FEST



Na verdade já postamos sobre este evento aqui, mas como já faz algum tempo e o evento se aproxima, vale a pena um lembrete.

Nesta sexta e sábado (11 e 12 de fevereiro) ocorrerá em São Paulo o 1º UGRA FEST, festa de lançamento do ANUÁRIO DE FANZINES.

A festa se realizará em dois lugares, na sexta no Espaço Impróprio com shows e no sábado no espaço Concreto contando com uma rica programação, com palestras, oficinas e lançamento de uma prévia do documentário FANZINEIROS DO SÉCULO PASSADO. No sábado também ocorrerá uma expo de fanzines, além da possibilidade de troca e venda destes peculiares artefactos. Se você mora em São Paulo e arredorees é uma boa oportunidade para mergulhar neste universo, seja participando das palestras, trocando ou comprando zines, não perca.

PROGRAMAÇÃO:

DIA 11 DE FEVEREIRO, SEXTA-FEIRA, ÀS 21h
Local: Espaço Impróprio – R. Dona Antonia de Queiroz, 40 (veja o mapa)
Quanto: R$8

Festa de lançamento do 1º Anuário de Fanzines, Zines e Publicações Alternativas da Ugra Press. Para comemorar, Elma, Test e Sleepwalkers Maladies, 3 das mais instigantes bandas da cena underground paulistana, surpreenderão os ouvidos presentes com propostas completamente distintas mas igualmente provocantes.

DIA 12 DE FEVEREIRO, SÁBADO, ÀS 14h
Local: Concreto – Rua Fradique Coutinho, 1209 (veja o mapa)
Quanto: Grátis (exceto oficinas).

Vença a ressaca da noitada de sexta e encare uma overdose de atividades e idéias.
Veja os detalhes:

Durante todo o dia: Exposição de zines, feira de publicações alternativas e mostra de vídeos.

14h00: Oficina de Encadernação Artesanal com Rodrigo Okuyama (zine La Permura) **Inscrições Abertas!**
Valor da oficina: R$15. Vagas limitadas. Inscrições antecipadas pelo e-mail ugra.press@gmail.com
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15h30: Oficina de Serigrafia em Papel com Cooperativa Manjericão (zine Quem Tem Dedo Vai a Antares) **Inscrições Abertas!**
Valor da oficina: R$15. Vagas limitadas. Inscrições antecipadas pelo e-mail ugra.press@gmail.com
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17h00: Palestra “Biographic Zines” com Gazy Andraus e Elydio dos Santos Neto
Gratuito. Vagas limitadas. Retire senha no local 20 minutos antes do início da palestra.
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17h40: Palestra “A Imprensa Alternativa no ABC” com Olga Defavari
Gratuito. Vagas limitadas. Retire senha no local 20 minutos antes do início da palestra.
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18h20: Palestra “Tour de Zines” com Coletivo Você Tem Que Desistir e Cooperativa Manjericão
Gratuito. Vagas limitadas. Retire senha no local 20 minutos antes do início da palestra.
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19h00: Debate “O Futuro dos Zines” com Renato Donisete (zine Aviso Final), Márcio Sno e convidados a confirmar
Gratuito. Vagas limitadas. Retire senha no local 20 minutos antes do início do debate.

ZINISMO RECOMENDA!

sábado, 29 de janeiro de 2011

REVISTA MORTAL # 00



Descontente com mídia? Seja a mídia! Com esta proposta nasceu em outubro do ano passado a REVISTA MORTAL. Forjada no grande ABC e compromissada com a arte, política e contracultura a revista traz um conteúdo instigante e extremamente engajado. O ZINISMO separa 4 motivos (ou matérias) para convencê-lo a conhecer a mortal:

Em “A TÁTICA DO BLACK BLOCK”, Jairo Costa apresenta um histórico a respeito da mobilização de guerrilha urbana que (vestida de preto) volta e meia aparece (descontextualizada) em nossa tradicional mídia, como nos encontros do G8 mundo afora.

O dramaturgo Mário Bortolotto em “HOOLIGAN EM FINAL DE CAMPEONATO” dá sua versão crua do assalto que quase lhe tirou a vida em São Paulo no final de 2009.

ESCOLA LIVRE EM ALERTA” revela a luta travada entre alunos e mestres da escola livre de Teatro de Santo André pela preservação do projeto original da escola ameaçado pelo governo atual da cidade.

O comovente texto “CELSO 2010 YES, WE CAN!” imagina uma candidatura do saudoso ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, morto em 2002 à presidência da república.

Além disso, entrevista com o (excelente) desenhista paraibano SHIKO, a literatura nas composições de ITAMAR ASSUMPÇÃO, ROBERTO PIVA, ALLAN SIEBER, WILLIAM BURROUGHS e ainda mais.

Abaixo o jornalismo pasteurizado e inofensivo, longa vida à MORTAL!

quinta-feira, 18 de março de 2010

IMPRENSA ALTERNATIVA NO ABC - ENTREVISTA COM OLGA DEFAVARI



A importância do livro “ A imprensa alternativa do ABC - a história contada pelos independentes” de Olga Defavari vai além de fornecer uma panorama histórico deste tipo de imprensa; mostra como em diferentes épocas, pessoas inconformadas resolveram fazer diferença e produzir informação pelos próprios meios cobrindo assim lacunas que existiam e ainda existem no ABC paulista.

O livro é uma adaptação e ampliação de uma pesquisa feita pela autora na Universidade Municipal de São Caetano do Sul em 2005, nas suas páginas encontramos relatos, entrevistas, casos pitorescos sobre os mais variados tipos de veículos informativos como revistas de poesia, cinema e música, jornais universitários, publicações de arte, e é claro, os Fanzines.

Destaques para as histórias de publicações como o Jornal da Taturana, A cigarra, O livrespaço e a tragicômica história da revista “A tripa”. Na parte relativa à Fanzines o livro cobre parte da produção do ABC paulista entre os anos de 1995 e 2005, destaque para o “sobrevivente” Aviso Final.

O Zinismo fez uma pequena entrevista com autora, que você pode conferir abaixo.

ZINISMO – Como você chegou a este tema para sua monografia?

Olga de Favari - Na verdade não se trata bem de uma monografia, e sim de uma pesquisa que comecei no núcleo Memórias do ABC da Universidade Municipal de São Caetano do Sul. Um projeto que visa levantar aspectos interessantes, mas pouco estudados da história da região. Enfim, como na época cursava jornalismo e como sempre tive interesse pelas práticas culturais achei na imprensa alternativa um meio que une ambas as coisas. Mas foi precisamente durante um bate papo com a escritora e agitadora cultural, Dalila Telles Veras, proprietária de um espaço cultural em Santo André , que descobri que a imprensa alternativa, também colecionada por ela, ainda não possuía um merecido estudo a seu respeito, no caso especifico as publicações do ABC. Descobri a partir de então que os museus e centros responsáveis pelos arquivos da região, não catalogavam ou mesmo sabiam o que era essa tal imprensa marginal.

Você já conhecia os Fanzines? Se não como ficou conhecendo? E o que achou destes?
Confesso que conhecia poucas publicações alternativas e que os fanzines não foram o meu foco inicial, já que pesquisei prioritariamente jornais e revistas. Quando comecei as buscar os fanzines, percebi que eles eram inúmeros e que mereciam um capítulo especial no livro. Entre os responsáveis por me apresentar este vasto mundo de zineiros está Renato Donisete, editor do zine Aviso Final há 20 anos e o conhecido poeta Zhô Bertholini, editor da revista A Cigarra. Achei este universo fascinante, principalmente pela força de vontade de seus editores que fazem do trabalho alternativo uma constante batalha.


Uma discussão presente nos dias de hoje para a imprensa alternativa é com relação à migração dos veículos impressos para internet. Você acha que seria o fim da imprensa alternativa impressa? No atual contexto como você enxerga esta situação?

No final do livro eu trato sobre esta questão e afirmo que em um próximo levantamento não será possível encontrar tantas publicações alternativas imprensas. Porém, não acredito que seja o fim. O problema é que, como sabemos, a grande dificuldade dos escritores independentes é grana para imprimir o material e falta de espaço para escrever, já que quanto maior o zine, mais gasto. Assim uma boa saída é migrar para internet, onde não há custos nem restrição de espaços, e o conteúdo fica acessível a um maior número de leitores. Mas acredito ainda que entre as publicações alternativas, o zine seja a o mais resistente, isso porque os zineiros gostam muito de ver o material pronto em mãos, de receber e enviar pelo correio. Já os jornais e revistas alternativos, estão cada vez menos encorajados, porque o gasto é muito maior para publicar um veículo deste porte. Ressalto que, pela grande quantidade de zines produzidos no ABC, não foi possível dar conta no livro de boa parte deles, e nem era minha intenção esgotar o assunto. Pelo contrário, com o livro quis apenas chamar a atenção para estas publicações e mostrar o quanto elas são importantes para a história da região. Peço aos editores independentes que me enviem suas publicações (olgadefavari@yahoo.com.br), posso colocar no blog, ou, quem sabe, começar um outro livro. Apesar da internet, material impresso é o que não me falta.
Vida longa à Imprensa Alternativa!

O livro Imprensa Alternativa no ABC pode ser adquirido com a própria autora através de seu e-mail por um preço bem acessível, ZINISMO recomenda!