O Dj e produtor Diplo contaminou o mundo inteiro com o Funk Carioca, ou “Baile Funk” – nome que o estilo ganhou na Europa.
Depois de samplear Deize Tigrona, lançar o Bonde do Rolê, fazer parceria com o MC Catra e botar o BASS no talo em seus discos e mixtapes (além de projetos com Mad Decent, Santogold, M.I.A, Buraka Som Sistema, etc), agora Diplo, ao lado do brasileiro Leandro HBL, lançam o aclamado documentário “Favela On Blast” (via Mad Decent).
Oficialmente nos cinemas do mundo desde a última quarta feira, o filme vem lotando sessões nos E.U.A e na Europa. A loja da gravadora Dim Mak (The Bloody Beetroots, Steve Aoki, SPA, etc) fez uma premiére disputadíssima segunda feira passada em New York.
O doc já bombou aqui em terra brasilis durante o Festival de Cinema do Rio de Janeiro, além de ter sido premiado em diversos outros festivais.
No filme, a cena carioca, os bailes, os morros, as danças e sua sensualidade são o pano de fundo para participações de peso como os já citados Deize Tigrona, MC Catra, e ainda, MC Colibri e Duda do Borel, entre outros.
Os diversos vídeos produzidos para o doc também podem ser conferidos no Myspace do Favela On Blast.
Como o filme esteve disponível na íntegra durante alguns dias no Pitchwork TV, se você for malander, já dá para achar o doc para download.
Por aqui, o Zinismo deixa um trailerzinho para ir fazendo um esquenta já que hoje é sexta feira, dia de balada!
Para fãs e não fãs do gênero, a verdade é que: “Bass my friends! People like Bass!!!”
Favela On Blast - Official Trailer from Mad Decent on Vimeo.
Fiquei com vontade de ver sabia?
ResponderExcluirSempre digo isso, e vou dizer mais uma vez aqui.
Embora o funk me incomode demais, tenho que ter uma postura de distanciamento, e levar em conta o contexto histórico e social que ele representa para tentar entendê-lo.
Como muitas vezes consumimos música de modo passivo, isto é o cara do lado tá ouvindo e você acaba ouvindo também, muitas vezes nossa reação é passional ao que nos desagrada.
Mas enfim, não quer dizer que vou colocar funk no Ipod, mas também não posso negar que é interessantissimo sob um ponto de vista sociológico... afe
Concordo em gênero, número é grau!A intelectualidade nos abre inúmeras possibilidades. rs... afe
ResponderExcluirJá disse aqui sobre a questão social do Funk. A gente não pode negar que exista legitimidade e representativadade social no Funk, assim como no Rap Paulista. É sim um representação artítisca da realidade de quem vive isso. São suas gírias, sua linguagem, seus valores. Se ao nossos olhos soa pobre, é só reflexo da cultura que o nosso país acha que a periferia merece.
ResponderExcluirIsso daria uma boa monografia!